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Falcão e o Soldado Invernal - Episódio 1

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 24 de mar. de 2021
  • 5 min de leitura


Salve, salve, galera! Depois de muita expectativa e do sucesso estrondoso de WandaVision, o UCM traz sua mais nova série no streaming Disney+: Falcão e o Soldado Invernal. A dupla dinâmica Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) já mostraram a que vieram logo no primeiro episódio e deixaram claro que não faltará ação e pancadaria na série.


Provavelmente, vocês perceberão diferenças entre as resenhas feitas sobre a série de Wanda e Visão e esta série, principalmente na questão de tamanho e conteúdo. Contudo, mesmo não tendo tanto mistério e gerando tantas teorias quanto WandaVision, garanto a vocês que não faltará conteúdo interessante. Feita essa ressalva, vamos ao que interessa.


Inicialmente, vemos que a pegada aqui é bem diferente, em um ambiente mais urbano e menos mágico. Não há cenas com magias, encantamentos, nem público reagindo às falas dos personagens ou campos de energia separando mundo interno x mundo externo.


Diferente da série anterior, filmada em estúdios, aqui as coisas são feitas em locações reais em sua maioria. Pelo fato dos dois personagens serem mais de força bruta e menos fantásticos e portadores de poderes especiais, Sam e Bucky trazem um ar mais adulto e cascudo, com o senso de humor característico deles.


Logo nas primeiras cenas, Falcão está em uma missão especial para o exército, seis meses após os acontecimentos de WandaVision. Mas, espere aí… se ele era foragido após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil e havia sido chamado de traidor pelo próprio governo por conta dos acontecimentos em Sokovia, por que diabos ele está trabalhando novamente para o exército? Será que rolou acordo de paz após Vingadores: Ultimato? Fica a dúvida.


Destaque para a nova armadura do herói, cheia dos paranauês e com direito até a companheiro de caçada, a Ave Vermelha. Nos quadrinhos, o companheiro do herói é uma águia de verdade, com a qual ele se comunica mentalmente. Aqui, é representado por um drone altamente tecnológico. A outra dúvida que fica: de onde veio o traje dele? Aprimorado por Tony Stark, feito pelo próprio Falcão ou criado pela Shuri com tecnologia de Wakanda?


Sobre a cena de ação inicial de Falcão, é de tirar o fôlego! Em meio a montanhas e fugindo de helicópteros armados e lutando contra terroristas, foi um show à parte a luta. Foram 8 minutos eletrizantes e que já valeram o episódio todo. Detalhe: temos na cena o retorno de Batroc (Georges St-Pierre), um dos mais clássicos vilões do Capitão América e que apareceu no filme Capitão América: O Soldado Invernal, de 2014... coincidência? Acho que não!


Após a luta bem-sucedida contra a galera terrorista da LCL, Sam faz aquele bate-papo bem de boas com o Tenente Torres (Danny Ramirez), ocasião na qual ficamos conhecendo por meio de Torres uma introdução sobre os Apátridas, vilões da série. Um grupo de terroristas cuja intenção é tocar o terror no mundo.



Em outra cena, vemos Sam desistido do escudo do Capitão América em um discurso em frente ao governo e aos jornalistas locais. Percebemos que ele não se sente à vontade para assumir o manto e que também não concorda que outra pessoa assuma a função. O escudo é entregue ao governo e Sam volta à sua vida “normal”, com a irmã Sarah (Adepero Oduye) e os sobrinhos, tentando salvar a situação financeira da família.


Rola até tentativa de empréstimo bancário para acertar as contas. Só que, em vez disso, recebe um pedido de selfie do cara de pau do gerente do banco e um “não” em seu pedido de empréstimo. Ah, se fosse comigo, não tirava foto com o cara não! Se a vida para nós, mortais, já está complicada, não é muito diferente para os heróis.


Ainda no núcleo do Falcão, descobrimos que o governo colocou John Walker (Wyatt Russell) como o novo Capitão América, algo que certamente não agradou Sam nem um pouco. Agora, podemos esperar que rolará treta entre eles nos próximos episódios e o couro vai comer.


Outra aparição que já havia sido confirmada, mas que despertou curiosidade foi a de James Rhodes (Don Cheadle), o Máquina de Combate. Achávamos que ele só surgiria no final da série, mas já deu as caras no primeiro episódio e discutindo com Sam sobre as motivações para ele não querer assumir o manto do Capitão América.


Partindo para o núcleo de Bucky, vemos que ele já não quer mais lutar e que se arrepende dos erros de seu passado junto à HYDRA. Tanto que começa a trabalhar também para o governo, entregando nomes de pessoas infiltradas no grupo. Em meio a isso, ainda precisa trabalhar seus traumas do passado nas terapias com a psicóloga Dra. Raynor (Amy Aquino).


Um desses traumas é o fato de ele ter tirado a vida do filho de seu grande amigo Yori (Ken Takemoto) enquanto era agente da HYDRA. Aliás, a cena da terapia entre Sam e Raynor é intensa, dramática e cômica ao mesmo tempo, e na medida certa em cada sentimento.


A própria relação de Bucky com Yori é tensa e angustiante, pois o velhinho não faz a mínima ideia do que aconteceu ao seu filho e nem imagina que o assassino dele é o próprio Bucky, que se encontra buscando redenção por todo o mal que já causou. Podem aguardar cenas bem fortes e que arrancarão suas lágrimas entre esses dois.


Um dos pesadelos de Bucky que é exposto na trama é justamente a missão na qual ele acaba tirando a vida do filho de Yori. De início, você até curte o Soldado Invernal tocando o terror, mas quando ele decide matar uma pessoa inocente, aí acaba com a alegria na hora… precisava fazer isso, Bucky?



Em meio a todo o caos e as brincadeiras com a idade de Bucky (106 anos), ainda rola tempo para uma paquera com uma bartender. Incentivado pelo rabugento Yori, acaba tendo seu encontro meio que sem querer. Um ponto hilário da cena foi os dois brincando sobre pessoas com 90 anos serem chamadas de jovens pelos dois… ficou bem legal essa brincadeira.


Outra cena bem agitada é a do roubo a um banco na Suíça pelos Apátridas. Tenente Torres acaba investigando o caso e meio que se infiltra no bando para descobrir o que está rolando. Só que acaba levando um pau daqueles de um cara pra lá de casca grossa. Com um único chute, o cara consegue enviar Torres para longe e quase arrebentar uma cabine telefônica.


Toda essa força pode estar relacionada com o soro de supersoldado, o soro aplicado no Capitão América ou mesmo algum resquício de experiência anterior feita com Bruce Banner/Hulk. Se levarmos em conta que o exército está envolvido na treta da série e o General Ross pode estar em algum ponto disso, não ficaria surpreso de ver alguma ligação entre esses personagens.


Uma teoria que rolou na série é a de que Capitão América poderia ter sido levado para a Lua. Quem sabe para a base espacial da S.H.I.E.L.D. e esteja trabalhando junto de Nick Fury. Acho meio bizarra a teoria, mas, se rolar alguma cena pós-créditos com Skrulls, posso começar a acreditar nisso.


No final das contas, o primeiro episódio foi mais introdutório e levemente expositivo para os personagens. Conhecemos um pouco das histórias deles e de como estão lidando com os acontecimentos pós Vingadores: Ultimato.


Sem muitas referências e easter-eggs, foi uma boa introdução. Obviamente, não poderíamos esperar nada muito além disso já de cara. Como a série terá apenas seis episódios, acredito que as coisas fiquem bem mais tensas e a ação ocorra já a partir do próximo episódio.


Só lembrando que a Disney optou, assim como em WandaVision, por liberar e exibir episódios semanais da série. Assim, teremos resenhas semanais de Falcão e o Soldado Invernal aqui no site. Fiquem ligados nas novidades, e nos vemos na próxima resenha!

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