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Jogo Rápido - morre o ator Luis Gustavo

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 25 de set. de 2021
  • 2 min de leitura


Salve, salve, galera! Infelizmente, perdemos mais um gigante da televisão, teatro e cinema brasileiro. O icônico Luis Gustavo nos deixou no último domingo, aos 87 anos. Impossível não lembrarmos dele sem lembrar de papéis icônicos como o de Beto Rockfeller (1968) e Mário Fofoca em Elas por Elas (1982), entre tantos outros que falaremos a seguir.


Nascido Luís Gustavo Sánchez Blanco, é filho do diplomata espanhol Luis Amador Sánchez Fernández e da também espanhola Elena Blanco Castañera. Embora a maioria das pessoas pense que ele é brasileiro, nato, ele era naturalizado brasileiro, com seu nascimento ocorrendo no Condado de Västra Götaland,a cidade de Gotemburgo, Suécia, em 2 de fevereiro de 1934.


Depois de sua vinda ao Brasil ainda criança, iniciou sua carreira na TV como contrarregra, a convite de seu cunhado Cassiano Gabus Mendes (falecido em 18 de agosto de 1993), que era casado com sua irmã Helenita Sánches. Trabalhou em várias novelas ainda na extinta TV Tupi a partir de 1953, até conseguir seu primeiro papel de destaque em O Direito de Nascer (1964), no papel de Osvaldo, passando por diversos papéis marcantes a partir dali, até estourar e cravar seu nome entre os principais atores da teledramaturgia brasileira em Beto Rockfeller (1968).


Além dos já citados trabalhos, estão as atuações em A Volta de Beto Rockfeller (1973, no papel do protagonista homônimo), Anjo Mau (1976, como Ricardo Medeiros), Elas por Elas (1982, como Mário Fofoca), Mário Fofoca (1983, como o protagonista homônimo), Ti Ti Ti (1985, como Victor Valentin), O Salvador da Pátria (1989, como Juca Pirama), Confissões de Adolescente (1994 a 1996, como Paulo Araújo) e Jóia Rara (2013, como Apolônio Fonseca), entre tantos outros papéis marcantes (confira a lista completa aqui).


Mas Luis Gustavo não atuava somente na TV, mas no cinema e nos teatros também, inclusive conquistando o prêmio de Melhor Ator da Associação Paulista de Críticos de Teatro (APCT) pela atuação em Quando as Máquinas Param (1967), de Plínio Marcos. Entre os filmes, destacam-se O Sobrado (1956, como Jango Veiga), Beto Rockfeller (1970, como o protagonista homônimo), As Aventuras de Mário Fofoca (1982, como o protagonista homônimo), O Casamento de Romeu e Julieta (2005, como Alfredo Baragatti) e Sai de Baixo - O Filme (2019), como Vavá).


Agora, certamente o personagem mais marcante de sua carreira foi o simpático, engenhoso, empreendedor, criativo, um pouco ranzinza e sempre amado Vanderley Mathias, o inesquecível Vavá de Sai de Baixo (1996 até 2002, como reprise em 2013). Quem não se lembra das armações, planos e ideias geniais para a VavaTur? Como fã dessa sitcom, posso dizer que sempre foi um dos personagens que mais gostava ver em cena. Inclusive, o que saiu de agência de turismo à época que a VavaTur apareceu, não foi pouca coisa não! Certamente, o personagem acabou, mesmo que sem querer, inspirando e dando início a muitas carreiras de sucesso dentro do turismo.


Luis Gustavo já lutava contra um câncer no intestino desde 2018 e faleceu no último domingo, 19 de setembro. O ator deixa a esposa, Cris Botelho, e os filhos Luis Gustavo Vidal Blanco, fruto de seu relacionamento com Heloísa Vidal, e Jéssica Vignolli Blanco, fruto de seu casamento com a falecida atriz Desireé Vignolli. A todos os familiares, amigos e fãs, desejamos nossos mais sinceros sentimentos. Descanse em paz, Vavá!



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