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Legacies – S2E1

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 14 de out. de 2019
  • 5 min de leitura

Atualizado: 26 de mar. de 2021



Finalmente estreou a segunda temporada de Legacies, e o coração fica como? Exultante, por matar a saudade da nossa tríbrida preferida, mas ao mesmo tempo miserável por vê-la tão infeliz quanto neste retorno. Pobre Hope Mikaelson, que passou meses sofrendo em Malivore, e saiu de lá apenas para flagrar seu namorado beijando outra garota! Ainda assim, podemos perceber o quanto esta personagem é forte e consegue sobreviver a tantos traumas emocionais, pois por mais que chore e se sinta sozinha, ela consegue erguer a cabeça e continuar a sua jornada, sempre pronta para recomeçar.


Podemos perceber, assim, a nítida diferença entre esta protagonista e aquela de The Vampire Diaries, visto que Elena Gilbert demonstrava ser bem mais sensível e vulnerável, e só se reerguia porque os irmãos Salvatore estavam sempre apoiando ela, incondicionalmente. Em oposição a Elena, Hope lida com a frustração de uma forma muito mais madura e, apesar de ter ficado presa em Malivore com o seu pior inimigo, ela ainda conseguiu manter o foco e matar a charada sobre o vórtice luminoso que tentava sugá-la.


Esperta e resiliente, no entanto ainda incapaz de acreditar e lutar por um sentimento. Ao ver Landon com Josie, mesmo sabendo que isto somente aconteceu porque ninguém lembrava da existência dela, Hope não consegue se aproximar, tendo por primeiro instinto apenas sair da cidade e deixar todos para trás. Apesar de entender esta característica da personagem, uma vez que acompanho a história dela desde The Originals, eu acabo por não gostar muito quando ela faz isso, pois prefiro quando o casal é passional e faz de tudo para ficar junto um do outro.


Talvez seja por isso que Josie e Landon não me incomodou tanto quanto deveria... Aliás, ousaria dizer que por mim seria tudo bem se eles se tornassem canon. Apesar de ter gostado do par que ele fez com a Hope na primeira temporada, e ter amado profundamente a Josie com a Penelope Park, achei interessante terem mostrado que o vínculo que surgiu entre a fênix e a bruxinha Saltzman nasceu da amizade, e de um carinho e cuidado mútuo entre eles. Como alguém que acredita que, na vida real, os melhores relacionamentos começam exatamente dessa forma, achei até mesmo fofo e promissor para o futuro.


Por outro lado, um ship que eu não queria me apegar, mas acabou me conquistando demais neste episódio, foi Hope e Clarke. Imagino que exista pouca chance desse casal ir adiante, ao menos por enquanto... Mesmo assim, é irresistível para mim essa dinâmica romântica entre protagonista e vilão, bem ao estilo de Damon e Elena em The Vampire Diaries. Imagina que incrível se o Clarke saísse de Malivore com o único propósito de destruir a tríbrida, mas no meio do caminho acabasse se apaixonando por ela, e juntos eles conseguissem destruir o golem? Imagina se ela resiste, apegada à ideia de que ele não é confiável, mas acabasse por se entregar a essa paixão aos poucos? Seria como sua história com Landon, mas com muito mais pimenta. Clarke é infinitamente mais passional que seu irmão mais novo, e eu acho que é isso o que falta em um ship perfeito para a Hope.

Josie e Landon, Hope e Clarke... M.G. e Lizzie? Bem, apesar de estar muito entusiasmada para ver quais vão ser as dicas de sedução que o Kaleb vai passar para o seu amigo conquistar a loirinha Saltzman, estou muito mais ansiosa para ver o vampirão bad boy que vai surgir no próximo episódio, e que vai ter um interesse amoroso na mesma dita bruxinha. Mais uma vez, acredito que este ship prometido vai ter uma pegada bastante a la Delena, e que por isso mesmo vai ser irresistível para mim.


Tirando a parte romântica do episódio, temos muito o que falar sobre a questão do ascendente, objeto que despertou o profundo interesse de Josie durante essas férias de verão. Confesso que não esperava que, após tanto questionar o pai a respeito de tal artefato, ela fosse devolver o ascendente a ele, e de certa forma acabei até por ficar desapontada, uma vez que esperava que este tópico se estendesse pela temporada, e eventualmente fôssemos ver novamente Kai Parker em ação. Parando pra pensar em termos da personalidade da Josie, tal ação faz todo o sentido, pois ao descobrir o quão psicopata seu tio é, a bruxinha jamais ira arriscar soltá-lo mais uma vez no mundo... Ainda assim, parte do meu coração teme que este assunto morra nos próximos episódios, como uma forma da Julie Plec evitar que a ausência de Kai Parker se torne um problema para o roteiro.

Acredito que é certo que a roteirista jogue de forma segura, ainda mais se não tem a confirmação do ator para reprisar o seu papel de The Vampire Diaries, porém o final da primeira temporada de Legacies nos deixou com tanta expectativa que seria muito frustrante ver o assunto morrer dessa forma. A esperança é que a Lizzie recupere o ascendente e se interesse o suficiente para tentar viajar ao mundo prisão, assim entrando em contato com o seu desequilibrado tio materno. Falando sério agora, o quão interessante seria ver a Lizzie conhecer o Kai Parker, justo quando ela está tentando tão desesperadamente se tornar uma pessoa melhor? Creio que esta trama daria uma boa reviravolta na história, e um foco bastante interessante para a personagem.


Em todo o caso, com Kai Parker ou não, eu acredito piamente que a Lizzie não vai conseguir obter a recuperação que ela espera ao visitar cada curandeiro na Europa, muito pelo contrário... Com a chegada de Sebastian no próximo episódio, imagino que vamos ver um lado ainda mais obscuro dessa personagem, algo pelo que estou esperando ansiosamente.


Já que falamos sobre uma das irmãs Saltzman... Nada mais justo do que comentar sobre a outra também. Alguém aí reparou o quanto a Josie mudou desde a temporada passada? Foi uma grande surpresa, e muito boa também, visto que eu temia que ela fosse ficar agressiva com a Lizzie como forma errônea de se libertar da codependência. Para dar um tapa na cara das minhas baixas expectativas, no entanto, Josie está madura o suficiente para seguir sua vida sem deixar de amar a sua irmã, porém tomando as próprias decisões e buscando a própria forma de ser feliz. A Josie está mais segura, mais doce e até mais bonita, uma vez que tirou aquelas roupas de vovó e botou uns vestidinhos leves e bem femininos. Sério mesmo, fiquei com inveja do guarda-roupa dela! Não é à toa que o Landon notou ela agora... Acho que até eu notaria.



Por último, gostaria de falar sobre um assunto muito sério, que está permeando toda a série: a falta de conexão entre Legacies e The Vampire Diaries. Eu não sei vocês, mas apesar das várias referências, acabo não sentindo muito como se uma história fosse spin-off da outra... Como se fizessem parte do mesmo universo. Toda a estética dos monstros não combina com a série matriz, e até mesmo a mansão/escola Salvatore – o cenário que deveria nos dar maior ligação entre uma história e outra – não parece a mesma. As participações dos personagens de TVD e TO são poucas e breves, o que colabora com a sensação, e a falta da Caroline faz toda a diferença nesse quesito. Enfim, esta segunda temporada está apenas começando, ainda não dá pra visualizar todas as mudanças que trará da primeira, mas eu não tenho expectativas que eles irão aproximar Legacies de TVD o tanto quanto eu queria.


E aí, curtiram a resenha? Espero que tenham gostado das minhas considerações, e que possam comentar aí embaixo o que vocês pensam sobre tudo isso. Um abraço a todos, e até a próxima!

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