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Legacies - S2E12

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 11 de fev. de 2020
  • 7 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá galera, tudo bem com vocês? Finalmente pudemos assistir ao episódio em que o Kai Parker apareceu em Legacies pela primeira vez, e não poderíamos estar mais animados com tudo o que aconteceu! Acho que, em vista da qualidade deste capítulo, não seria injusto proclamar que ele foi o melhor da temporada até agora, nem tampouco exagero dizer que essa trama trouxe tudo o que estávamos querendo desde que a série estreou. Neste episódio vimos o lado mais sombrio dos seres sobrenaturais, algo a que já estávamos acostumados em TVD e TO, mas ainda faltava em Legacies. Também pudemos adentrar um pouco mais no mundo dos vampiros, conhecendo a primeira estudante da escola Salvatore a desligar a humanidade. Por fim, este foi um episódio muito bem construído do começo ao fim, e que conseguiu unir os três vilões da temporada em uma única cena. Sinceramente? Espero ver muito mais de Kai Parker e o Necromante trabalhando juntos, pois isso daria o propósito que está faltado a este último personagem (aliás, alguém aí consegue ver a Alyssa Chang trabalhando junto com o Kai também? Porque eu definitivamente consigo!).

Bom, mas chega de papo furado, vamos falar sobre o que realmente interessa, começando pelo trio Jade, Wendy e Diego. Pelo o que eu vi na internet, a vampirinha homicida já ganhou o coração de muita gente, e inclusive o meu! E como seria diferente, quando ela foi tão bem trabalhada no episódio, e quando a atriz é tão boa? Ademais, todo esse plot fez lembrar da série-mãe The Vampire Diaries, em especial uma cena da primeira temporada, quando o Damon fez um banquete em uma festa no cemitério e depois queimou os corpos. Além desta cena em particular, que saltou em minha mente com violência ao ver o atual episódio de Legacies, podemos lembrar o quanto aquela turma da velha guarda estava sempre fazendo festa no meio do mato, uma tradição que foi resgatada com esses flashbacks de dez anos atrás. Aliás, alguém mais está amando ver o Ric mais jovem e as gêmeas ainda crianças? Porque eu estou amando! Além da Jade e toda a nostalgia vampiresca que ela trouxe, outro ponto que foi bastante empolgante no episódio foi o romance entre Lizzie e Sebastian, que finalmente está mostrando para o que veio! Quão parecido esse ship foi com Klaroline, quando o vampiro deu-lhe um lindo vestido azul e dançou com ela, e quando convidou-a para conhecer o mundo em sua companhia, desde Viena a Florença? E o quão parecido foi com Delena, quando ele a enganou para que tomasse o vinho batizado com seu sangue, apenas para garantir que não iria perdê-la para a morte? Sinceramente, eu estava esperando por esse momento desde que aconteceu a primeira interação entre esses personagens, e agora acredito que finalmente o roteiro está sendo conduzido a um ponto em que vou shippá-los com todas as forças do meu ser… Como foi o caso de Damon e Elena.



A mansão, o vestido… Tudo tão lindo e perfeito, como se tirado de um conto de fadas! Só um detalhe, que apenas uma historiadora chata iria notar: Sebastian viveu no início do século XVI, durante a colonização norte-americana, por tudo o que nos foi dito até agora durante esta temporada (esse fato sempre me faz lembrar da série Jamestown. Aliás, seria maravilhoso ler uma fanfic crossover que pusesse o Sebastian e a Cassandra naquele universo!). A valsa, no entanto, é uma dança que só foi inventada no século XIX, quando o Sebastian já estava dissecado há, no mínimo, uns 300 anos. Sendo assim, como que ele pode conhecer tão bem os passos da dança, e como isso pode fazer parte da nostalgia de sua própria época? Mistérios para outro dia.

Uma das coisas que eu mais gosto no Sebastian, e que é algo que eu realmente sentia muita falta nos vampiros de TVD e TO, é que ele realmente não consegue se adaptar ao mundo moderno, ficando preso ao passado em que ele viveu. Gente, alguém aqui viu Downton Abbey? É uma série sobre as mudanças no mundo que estavam acontecendo nos anos 20, e como as pessoas estavam lidando com isso: enquanto umas seguem em frente e abraçam as mudanças, outras genuinamente sofrem por perder o mundo que conheciam e amavam. O que eu quero dizer é que este sentimento é real, e não é necessário ser um vampiro para senti-lo. Eu o sinto, todo o dia, com todas as mudanças que ocorrem no mundo. Pela lógica, esse tipo de sofrimento seria muito mais intenso em um vampiro, já que eles perderam muito mais do que nós, meros mortais, além de possuir as emoções ampliadas. Muito mais, inclusive, para um vampiro como o Sebastian, que não viu as mudanças acontecendo gradualmente, mas que caiu de paraquedas em um mundo alienígena do qual ele sente que não faz parte. Sinceramente? Eu quero ver ainda muito mais da luta deste personagem com a modernidade, e flashbacks que mostrem sua conexão com o passado. Bom, chegou a hora de falarmos sobre a cena mais chocante desse ship no episódio: o momento em que Sebastian chama a Elizabeth de Cassandra. Não nego que foi surpreendente, mas também foi a faísca que, na minha opinião, faltava para que o ship pudesse se tornar mais interessante do que já era. Pena que a Lizzie estragou tudo no final, dizendo que eles “deveriam começar a ver outras pessoas”. Sinceramente, sabe o que eu quero ver no futuro desse casal? Quero que a bruxinha Saltzman descubra estar tão loucamente apaixonada pelo vampiro que, mesmo que ele cometa qualquer erro, ela simplesmente não consiga se afastar dele. Também quero que o Sebastian deixe de ver a Cassandra na sua nova namorada, e que a ame intensamente pelo que ela realmente é. Quero ver uma paixão intensa, dolorosa, sofrida e comparável a um vício, que mesmo os piores defeitos dele não consigam afastar ela. Queria, na verdade, algo comparável a Harley Quinn e Coringa, uma vez que estou muito na vibe de um romance explosivo como o deles, que faça jus a músicas como I Miss The Misery, de Halestorm, e Until It Hurts, da Francisca Hall. Uma questão que ficou em aberto em relação à Lizzie é o acidente de carro que ela sofre no final do episódio, causado pela conexão que ela possui com a irmã gêmea dela. Teria ela morrido com sangue de vampiro em suas veias, tornando-se assim uma herege? Bom, esse é um plot que seria muito interessante, uma vez que botaria um obstáculo moral entre a garota e seu amado Sebastian, já que foi este personagem quem fez ela beber o dito sangue. E aí, quero saber a opinião de vocês! Lizzie vai ou não vai se tornar herege? Minha humilde opinião: sempre que começam a falar muito em uma possibilidade nesta franquia, ela acaba acontecendo, então eu digo que ela vai morrer eventualmente… Se não foi nessa cena, vai ser em outra. Ok, chega de falar em Lizzie e Sebastian, vamos direto para a cereja do bolo, que foi a interação entre Josie e Kai Parker. Caramba, que trama eletrizante! Jamais imaginaria que a nossa Jojo iria conseguir ser tão manipuladora quanto ela foi no episódio, competindo quase de igual com o seu tio sociopata. Quase… Afinal, seu erro foi falar sobre Malivore para o inteligente do Kai, que viu nesta história inteira uma oportunidade não apenas de escapar do mundo prisão, mas de aterrorizar todos em Mystic Falls sem que sequer uma alma lembrasse de seus crimes passados. Só ia ser melhor se tivéssemos a Bonnie no próximo episódio, para ver o circo pegar fogo ainda mais! Ah, saudade da minha Bennett preferida…



Para mim, no entanto, apesar de toda a sequência entre Josie e Kai ter sido maravilhosa em termos de roteiro, a cena final ganha em disparada de todas as outras, pois além de roteiro, foi um exemplo de cena dirigida com perfeição. A cor vermelha, o slow motion, a música escolhida, a ausência do som do grito da garota e do “splash” do herege caindo em Malivore, só escolhas acertadas, que em conjunto formam uma obra-prima de arrepiar os pelos do sovaco. Olha, eu nunca falo muito da direção em Legacies, porque em geral eles ficam no feijão com arroz e não tem nada de muito impressionante, mas essa cena… Marquem minhas palavras, essa cena vai entrar para a história. Agora que falamos em Malivore, no entanto, é preciso retomar os questionamentos que eu fiz na última resenha. Bom, pelo que pareceu neste episódio, Clarke e Malivore são feitos do mesmo barro (literalmente… Algo quase bíblico), pois uma vez que o Necromante derreteu o corpo sem vida do filho, ele abriu um portal para o pai. Isso ficou implícito, mas eu ainda queria ver essas questões serem aprofundadas em diálogos na série, para não restar nenhuma dúvida sobre como os golens funcionam. Outra coisa… Pelo que eu me lembro, vampiros, bruxos e lobisomens não poderiam ser absorvidos por Malivore, uma vez que foi esta a tríade que criou o monstro, certo? Ora, a tríbrida até conseguiu adentrar o portal, uma vez que era a chave para destruí-lo, mas ela funcionava como um organismo estranho para Malivore, que continuava tentando expulsá-la a qualquer preço. Kai Parker, no entanto, só tem a natureza de bruxo e de vampiro, faltando-lhe a genética lupina para ser a destruição desta dimensão onde os monstros estão presos, então por que ele conseguiu entrar em Malivore, e por que foi expulso tão cedo? Será que o fato de que a palavra “monstro” ser bastante enfática neste episódio traz alguma pista de como este mecanismo funcionou? Porque, ao meu ver, ele nem poderia ser absorvido pelo portal… Mas enfim, são apenas mais questões que precisam de respostas, e eu espero que consigamos resolver o mistério logo.


E aí, gostaram da resenha? Digam aí nos comentários o que acharam do episódio, e o que acharam das minhas reflexões. Estou muito ansiosa para saber o que vocês estão pensando a respeito dessa temporada de Legacies! Um beijo a todos, e até a próxima.

Gisele Alvares Gonçalves

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