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Legacies - S2E13

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 17 de fev. de 2020
  • 6 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá a todos, tudo bem com vocês? Eu estou acelerada aqui, impactada pelos últimos acontecimentos da nossa série preferida. Neste episódio aconteceram várias coisas que eu gostei, mas tantas outras que eu achei desnecessárias… A começar pela transformação horrível do Diego em lobo, algo que já havia sido mostrado a nós no último episódio. Olha, desde que eu me conheço por gente, no universo TVD os lobisomens se transformam em lobos completamente, e não em alguma criatura humanóide com características lupinas e baixa qualidade de confecção. Não sei por que foram inventar algo diferente disso agora, uma vez que a velha fórmula de utilizar lobos reais sempre funcionou muito bem. Por outro lado, a caçada do trio ao Alaric trouxe muitos elementos positivos, lembrando a todos o quanto o Ric sempre foi um caçador badass de criaturas sobrenaturais. Ver a mansão Salvatore como ela era em TVD já é nostálgico o suficiente, mas ver o dr. Saltzman ser jogado sobre o piano de cauda por uma vampira? Isso foi completamente extasiante!

Bom, falando em Jade… Temos que debater a questão da humanidade dela. Eu não sei se vocês lembram, mas quando o Damon desligou a humanidade nos anos 50, a Lexi conseguiu que ele voltasse a ter sentimentos através de um processo que muito aborreceu o vampiro, fazendo com que ele se vingasse dela de uma forma bastante cruel. Bom, vingança significa ódio, que significa uma sensação humana, e ainda que o processo de voltar a ter emoções seja lento e gradual, aquele foi o primeiro sinal de que o mais velho Salvatore estava ligando sua humanidade. Sendo assim, creio que a Jade já estava querendo despertar seu sentimentos no episódio passado, uma vez que estava se sentindo vingativa em relação ao Alaric, despejando nele toda sua frustração sobre ter precisado de ajuda e não ter sido atendida em sua necessidade no passado. O que a Josie fez foi apenas terminar um processo que já tinha se iniciado, acelerando-o com sua magia negra até o ponto do arrependimento, que acaba sempre se abatendo sobre um vampiro que volta a ter emoções. Sim, a dark Josie conseguiu algo nunca antes visto na história dos vampiros, tornando ela a mais poderosa bruxa de que já tivemos conhecimento até agora. Falando sério, eu amei a forma como construíram a personalidade e o poder da personagem em seu estágio mais obscuro, porém discordo veementemente quando a Kaylee Bryant disse que tinha se inspirado na Katherine Pierce para construir esse novo temperamento da Josie. Sério, nada a ver! A Josie está o completo oposto da nossa Kit Kat, uma vez que esta aterrorizava Mystic Falls exatamente por ser emotiva e egoísta demais, deixando-se guiar por seus desejos e por seus rancores. A bruxinha Saltzman, no entanto, parecia nada sentir, e sequer esboçou emoção quando seu pai disse que iria se sacrificar para que todos os outros pudessem deixar o mundo-prisão! A Josie poderia muito bem ser comparável a um computador nesse episódio, sem qualquer sentimento, porém processando dados com uma precisão absurda, fruto de todo esse poder incrível que ela absorveu para si.



Quanto à outra irmã Saltzman, bem… Ela acabou por não se tornar uma herege, como muitos de nós estávamos torcendo para acontecer. Acredito, aliás, que muita gente aqui não previu que a Jade, dentre todas as pessoas, seria aquela a ajudar a salvá-la, bem como não previu que o Sebastian morreria já tão cedo no roteiro, sem nem ter tido tempo o suficiente para formar um ship épico com a Lizzie. Ou será que ele não morreu? Sinceramente, não quero que ele tenha morrido por dois motivos: o primeiro é o mais óbvio, é o sentimento shippante que eu estava começando a desenvolver com mais força por ele e pela bruxinha sifão. O outro, e mais técnico, é que, se ele bateu as botas agora e nunca mais aparecer na série, sua completa existência vai ter sido um plot desnecessário e jogado artificialmente dentro da trama maior, fazendo zero sentido a sua inclusão na série. Falando sério agora, conhecendo o formato de roteiro que a Julie Plec costuma (ou costumava, agora que ela vai sair de Legacies) construir se baseia em nunca mencionar uma possibilidade que não vai ser usada, e por isso acredito fielmente que o Sebastian conseguiu chegar a Malivore, e agora ele vai voltar para Mystic Falls sem ninguém se lembrar dele. O furo de roteiro está no fato de que Malivore não absorve vampiros, mas vamos esquecer desse detalhe e assim continuaremos a ser felizes.

Bom, mas chega de enrolação… Vamos falar sobre o que é importante, ou seja, Kai Parker. Sim, a Julie Plec conseguiu manter o espírito sarcástico e estrategista do personagem, mas foi só eu quem senti falta dele realmente matando alguém nesse episódio? Quero dizer, no capítulo anterior ele enfiou uma estaca na Jade e arrancou o coração do Diego com as próprias mãos, mas como eles voltaram à vida nem conto muito essas cenas. O que eu queria era ver mais do lado Kai psicopata, que mata por esporte, nem que fosse um estranho nas ruas de Mystic Falls, como ele fez um dia com um motorista de táxi e um garçom do Mystic Grill.

Agora vamos entrar na parte polêmica da resenha, que diz respeito aos fatores que levaram à morte do Kai. Estão preparados? Bem, lá vai! A questão do Kai não ter se soltado das correntes tem despertado muita frustração por parte dos fãs da franquia, uma vez que parece que a Julie Plec se esqueceu completamente que o Kai é um herege, portanto poderia sugar a magia que o prendia e ainda quebrar as correntes com sua força vampiresca. Não digo que esse raciocínio está errado, até porque eu mesma pensei nisso durante o episódio e me senti incomodada. O que eu queria lembrar é que esta cena em particular foi construída como um paralelo a outra que já vimos em TVD, quando a Bonnie também prende o Kai com correntes, só que em uma cadeira de um pub no mundo-prisão. O erro, então, não necessariamente está em Legacies, que só está fazendo eco a algo que já foi posto nesta franquia, mas em TVD, que é a série onde este precedente se encontra.

Toda a cena da morte do Kai foi muito emblemática para quem já viu a série-mãe da qual Legacies deriva, e cada detalhe foi escrito para ecoar algum momento da trajetória deste personagem em suas primeiras aparições. Por exemplo, o fato de que foi o Alaric a cortar o pescoço desse vilão diz muito a respeito de todas as emoções represadas desde o final da sexta temporada de TVD, e a forma como ele chegou arrastando a espada no chão é um paralelo a uma cena do próprio Kai, quando ele arrastou um enorme machado ao seu lado enquanto procurava pela Josie e a Lizzie com a intenção de matá-las. Aliás, já repararam como o Kai gostava de arrastar objetos no chão? Uma de suas primeiras cenas foi em um flashback, quando ele arrasta um taco de basebol por entre pequenas poças de sangue. Enfim, o que eu quero dizer é que toda essa sequência de Legacies foi nostálgica e bem escrita de acordo com o material que já tínhamos da série anterior. Se houve erros, eles foram cometidos antes, e agora já é tarde demais para corrigi-los.

Mas nem só de Gemini se fez esse episódio, não é mesmo? Também tivemos bastante de Hope no capítulo, e confesso que amei uma cena em particular dela, que chegou a me dar arrepios. Estou falando, é claro, do sonho que a personagem teve, com aquelas criancinhas macabras cantando a profecia ao redor dela. Juro que escrevi uma cena igualzinha uma vez para um livro sobre um assassino em série! Mas enfim, o que eu quero dizer é que achei toda aquela sequência muito bem dirigida, de forma que senti como se realmente estivesse vendo um filme de terror. Aliás, por que será que crianças conseguem deixar qualquer cena mais aterrorizante?

A parte que eu não gostei muito da Hope foi ela não ter escolhido o Landon. Sim, eu sou uma romântica incurável, e apesar de Handon não ser meu ship preferido, eu sempre acabo decepcionada quando um personagem não escolhe o amor. Ok, eu sei que a atitude da Hope combinou com a personalidade dela e tal, e qualquer outra coisa não faria sentido para a construção da história, mas mesmo assim me deu um troço quando ela estava conversando com o Landon e explicando por que ela fez o que fez. O fênix deve ser muito evoluído e seguro de seu relacionamento, porque eu no lugar dele teria ficado bem deprimida.



Por fim, uma coisa que eu achei interessante neste episódio foi a trilha sonora dele. Não sei se vocês repararam, mas em geral as músicas que tocam nas cenas emotivas são músicas cantadas, as quais fazem parte da discografia de algum artista pop da atualidade. Neste capítulo, no entanto, nós tivemos destaque para uma composição instrumental, o que acabou dando um clima totalmente diferente e talvez até mais emocionante à cena. Para quem está meio perdido, ou não notou este detalhe, estou falando do momento em que o Landon chega voando perto da Hope, da Josie e do Alaric, quando tocou uma música simples e definitivamente épica, bem ao estilo de BrunuhVille, (para quem gosta de acompanhar estes artistas do youtube). Será que vamos começar a ter momentos com esse tipo de trilha? Eu não sei vocês, mas acho essa ideia bastante interessante. Curiosa para saber o que vocês pensam a esse respeito.

E aí curtiram a resenha? Não se esqueça de deixar seu comentário, para assim podermos conversar e debater os assuntos aqui abordados. Um grande beijo a todos, e até a próxima!


Gisele Alvares Gonçalves

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