Legacies - S2E7
- Gisele Alvares Gonçalves
- 9 de dez. de 2019
- 6 min de leitura
Atualizado: 25 de mar. de 2021
Olá galera, tudo bem com vocês? Nossa, ficamos apenas duas semanas sem Legacies, e eu já estava com saudade de vir aqui falar com vocês sobre essa série maravilhosa. A espera, no entanto, valeu completamente a pena, pois este último episódio foi sensacional! Finalmente começaram a tocar no assunto deste novo vilão que surgiu na trama, sobre o qual nós ainda não sabemos quase nada... Exceto que a Esfinge trabalhava para ele, e o zumbi também. Aparentemente, o novo inimigo de Mystic Falls não tem nada a ver com Malivore ou os seus filhos, o que deixa a treta apenas mais misteriosa. Afinal, com que tipo de ser o super esquadrão está lidando? Eu ainda não tenho nenhuma teoria, mas aposto que vamos nos surpreender com as próximas revelações da série, e muito!
Falando em vilões... Enfim pudemos ter mais uma interação entre o Clarke e a Hope, e confesso que fiquei um pouco decepcionada por não ter tido nenhum indício de que eles possam se tornar um ship no futuro. O primeiro episódio desta temporada foi exepcionalmente incrível neste departamento, mostrando uma ambiguidade profunda entre os dois, que tanto se odiavam quanto construíram uma verdadeira parceria enquanto estavam em Malivore. Agora, no entanto, não houve qualquer indício emocional do Clarke em relação à tríbrida, e isso me chateou um pouco, mas eu sigo tendo esperança. Ainda acho que este seria o melhor ship para Hope Mikaelson na série.
Apesar de ter esperado mais emoção entre estes dois além do ódio, no entanto, foi muito incrível toda a cena de perseguição entre Clarke e a tríbrida, principalmente por causa da direção de Lauren Petzke, que foi impecável. Cena longa, mas não cansativa: As luzes semi-apagadas, aquele clima obscuro e azulado nos corredores vazios, a ambientalização musical de fundo perfeita, tudo pensado para criar a atmosfera de suspense e apreensão que tão bem funcionaram nesta sequência.
Quanto à resolução desse conflito, bem... Não vou dizer que tenha sido uma surpresa a revelação de que o SimuLandon que foi o verdadeiro herói do episódio, mas sinceramente? A simples existência dele já estragou tudo o que Hanson significou até agora. Poxa, mesmo depois de seu subconsciente literalmente gritar para todo mundo que ama a Hope, o Landon ainda não conseguiu ter uma conversa decente com nenhuma de suas duas namoradas? Ok, faz sentido o fato dele ser covarde em termos de relacionamento, e não é a primeira vez na série que ele foge com o Rafael e deixa apenas um recado escrito para a Hope, mas tudo isso apenas demonstra o quanto é fraco o amor dele por ela, que não o empurra a lutar pela sua amada, mesmo depois do impacto maior da mágoa ter ido embora.
Como eu disse na resenha anterior... Ter uma reação ruim quando algo nos causa ressentimento é normal, e eu só ia desgostar do Landon se ele continuasse a se fazer de difícil ao invés de resolver as coisas como um ser humano coerente. Além disso, ele falou em fazer o certo, mas o certo era não ficar enrolando a Josie como ele fez. Ele devia dar uma resposta clara ela... A bruxinha merecia, depois de ter feito um mega feitiço para trazer a memória da Hope novamente para todos, e inclusive para ele.

Bom, mas vamos deixar um pouco o Landon e o SimuLandon de lado, e falar sobre a aparição da Esfinge, interpretado magistralmente por Babak Tafti. Gente, eu adorei o fato de terem posto este mito antigo na série, e gostei bastante da personalidade que deram para tal ser sobrenatural! Bom, talvez eu tenha gostado tanto deste personagem exatamente por causa do sotaque médio oriental dele, que sempre me remete a culturas pelas quais sou apaixonada. O figurino da Esfinge também estava impecável, deu para perceber que a designer realizou uma pesquisa histórica para a criação de cada peça, tendo sido incluída até mesmo a coroa do Baixo Egito nos acessórios. Bravo!
Já quanto ao Rafael... Me parece que ele está apenas jogado na trama geral da série, mas que ainda não tem um direcionamento próprio dentro do plot maior. Ele está sempre girando ao redor do Landon e da Hope, e eu acho isso um desperdício de personagem, visto que ele tem potencial para ser muito mais dentro desta história. Poxa, estamos aqui falando de um lobisomem alfa, e pouco nós estamos vendo dele enquanto líder de sua matilha! Seria interessante, no entanto, não só trabalhar melhor a raça lupina dentro da trama de Legacies, como também dar mais enfoque para a vida amorosa do Rafael. Julie Plec, faça-me o favor... Ou torna este triângulo amoroso entre Landon, Rafael e Hope algo realmente memorável, ou dá um novo ship para o lobinho, pois este pouco caso em relação a ele não está dando certo!
Outros personagens que estão sendo subestimados é a xerife Mac e seus dois filhos, Ethan e Maya. Pela propaganda que fizeram, eu achei que a gente ia ver muito mais deles do que realmente estamos vendo, e isso me deixa completamente decepcionada. Além disso, foram três personagens que entraram na trama e até agora não fizeram muita diferença, e botar personagens na trama dessa forma é um erro gravíssimo de roteiro. Quer ver eu consertar tudo isso em um minuto? Eu botaria a Maya e o Rafael como um ship, e faria esse novo vilão, do qual não conhecemos os planos ou intenções, por algum motivo querer a Maya. Pronto! Todos os personagens injustiçados, dessa forma, viram importantes de alguma maneira para a trama, e tudo fica bem mais harmônico na série (se bem desenvolvido).
Malivore atrás de Landon, o novo vilão atrás da Maya (e do Ethan, por que não?)... Até mesmo o Alaric iria se envolver mais com a xerife assim, e o super esquadrão estaria bem atarefado em uma missão dupla de resgate. O que eu não vejo neste quadro todo, no entanto, é como o Landon vai voltar a se relacionar com o pessoal, em especial a Josie e a Hope, depois de ter sido babaca a ponto de fugir da escola para evitar uma conversa séria com elas.
Bom, já falamos de Hope, Clarke, Landon, Rafael... Que tal conversarmos um pouco sobre a Lizzie agora? Confesso pra vocês que, durante a primeira temporada, eu amava ela exatamente por ser tão problemática, e me identificava com o fato dela ter tantos defeitos para serem trabalhados em sua personalidade. Parece-me, no entanto, que ela mudou muito rápido para alguém que era tão egoísta e co-dependente, e para mim está sendo bastante irreal a maturidade com que ela está lidando com os problemas. Claro que eu acho muito fofa a forma como ela está se relacionando com a Hope e a própria irmã agora, ainda assim não deixo de pensar que tudo aconteceu muito rápido para que seja verossímil.

Quero também deixar aqui o que eu estou pensando a respeito da relação entre a Hope e a Josie, e como parece que tem bastante gente que está shippando estas duas. Sim, eu sei que a Julie Plec está se esforçando para mostrar que existe uma química entre elas, mas posso ser sincera? Eu não consigo vê-las como um casal. Adoro a interação dessas duas enquanto amigas, mas iria odiar se o ship se realizasse, e elas começassem a namorar de fato.
Por fim, quero relembrar os easter eggs que esse episódio trouxe em relação às suas séries antecessoras, e que fizeram a minha coluna arrepiar desde a lombada até o pescoço. Primeiro teve a corrente com que Clarke prendeu a Hope, objeto este que já havia aparecido em The Originals, e depois... Hello, Brother! Aliás, toda aquela sequência da perseguição de Clarke a Hope teve uma iluminação que lembrou The Vampire Diaries, e quando a tríbrida se atira da janela lá do último andar, não teve como não pensar também quando o Damon jogou o irmão contra a janela no piloto de TVD. Vocês já pararam pra pensar que, se formos analisar a geografia da casa, a Hope se jogou do mesmo quarto que anteriormente pertenceu ao Stefan? Enfim, foi emoção atrás de emoção esta cena do episódio, e espero que venham muito mais surpresas nostálgicas assim no futuro.
Bom, por hoje é só, pessoal... Espero que tenham gostado da resenha, e que possam comentar aí abaixo o que acharam das minhas opiniões sobre o episódio. Um beijo a todos, e até a próxima!
Gisele Alvares Gonçalves
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