Legacies - S3E3
- Gisele Alvares Gonçalves
- 10 de fev. de 2021
- 6 min de leitura
Olá, vampiros e bruxas do meu coração, tudo bem com vocês? Finalmente chegamos ao episódio musical de Legacies, e o meu coração está explodindo de alegria! Sério, estes dois últimos capítulos foram os melhores da série inteira, e me faz ter esperança de um futuro ainda melhor, com mais desenvolvimento de personagens e menos monstros desnecessários. Na sexta-feira eu estava roendo as unhas para conseguir ver o episódio musical, e quando eu vi ele não decepcionou! É isto o que nós queremos, senhora Julie Plec, e espero que você se lembre bem disso.
Mas muito bem, vamos começar pelo começo… E para um episódio que teve como foco o desenvolvimento pessoal dos personagens, acredito que não poderia ter melhor abertura do que a Hope no divã com uma fada do mal, (não) abrindo seu coração no melhor estilo Hope de ser! Em poucos minutos, a série mostrou todos os dilemas emocionais da personagem (em relação ao Landon e em relação a seu pai), mostrando o quão mal e porcamente ela está lidando com tudo isso. A tríbrida não sabe trabalhar as emoções, ela apenas acumula os sentimentos dentro de si, fazendo com que dê uma surtadinha básica aqui e ali. Gostei como conseguiram mostrar isto de forma profunda, engraçada e sucinta, dando a entrever o desenvolvimento pelo qual a protagonista iria passar ao longo do episódio.
Além disso, logo de cara somos apresentados ao Dr. Goodfella, em disparada o melhor mostro de toda série! De verdade, nem me incomodei com o fato de ter monstro no episódio, pois ele foi tão interessante, tão bem interpretado e tão… Humano (real, as fantasias atrapalham para caramba na credibilidade da série) que eu consegui ficar imersa 100% no episódio, algo que é muito raro de acontecer em Legacies. Se a série continuasse com monstros nesta vibe, eu nem me importaria de ser uma série tão diferente de The Vampire Diaries em termos de ritmo e de mitologia.

Foi muito interessante, porque a Hope é pra ser essa personagem badass que vence de todos os monstros, porém quando a batalha é travada no campo mental, e não no físico, ela perde facinho, facinho para o Dr. Goodfella, e simplesmente cai na sua armadilha sem pestanejar! Cara, não sei se vocês concordam, mas isto também ajuda a mostrar os problemas emocionais da Hope, que apenas se entrega às dificuldades ao invés de lutar contra elas. Tudo muito bem pensado, muito profundo e sutil. Não acredito que vou dizer isto, mas parabéns aos roteiristas de Legacies, que fizeram um trabalho minuciosamente perfeito neste episódio!
E quanto ao Landon… Confesso que estava me sentindo exatamente como ele, sem saber em que pé as coisas estavam no relacionamento dele com a Hope. Ao meu ver, foi meio injusto da parte da tríbrida considerar o relacionamento acabado, pois somente quando há uma declaração verbal de término de namoro clara é que a pessoa pode se considerar solteira de novo. Ao menos na minha opinião. Sendo assim, eu entendo a confusão do Landon, e apoiei ele cem por cento quando o rapaz se sentiu mal interpretado. Pois é, defender o Landon tem se tornado um hábito para mim, vamos ver quando isto vai acabar!
Falando em Landon… Cara, adorei o papel dele no episódio, como compositor do musical (verdade seja dita, adorei o papel de todo mundo, mas vamos por partes, como diria Jack Estripador). Achei legal que lembraram que ele é um músico, e que estão dando um novo direcionamento ao personagem, como humano. Além do mais, como roteirista do musical, ele pôde trabalhar tanto as suas emoções como as emoções da Hope, através de sua arte, o que é uma coisa muito verdadeira de se dizer. Sério, quem é artista sabe como criar uma história mexe com a gente, e mexe com as pessoas ao nosso redor.
Bom, já falamos demais sobre Hope e Landon, não é mesmo? É hora de comentarmos sobre o Alaric! Sabe, eu gostei muito do fato dele ter se acertado com a xerife Mac, afinal acredito mesmo que o personagem esteja precisando de um novo amor (e um vivo, de preferência!). Pensei que, com o comentário do Goodfella de que não era hora para ele arriscar um relacionamento, o ship iria acabar neste episódio, mas de alguma forma apenas intensificou ele, para nossa alegria! E você, também está faceirinho com esse novo clima de romance no ar?
Falando em romances… Estou um pouco triste com o término de um, o qual na verdade nem começou. Estou falando da Alyssa e do Kaleb, ou da Alyssa com o Jed, ou da Alyssa com o M.G. Pois é, basicamente eu shippava a japa com absolutamente todo mundo, e estou muito triste que, ao que o episódio deu a entender, nenhum desses barcos vai avançar no oceano da série. Ainda assim, achei incrível a interação da bitch com o M. G., e eu não me importo nem um pouco que ela tenha traído ele na cara dura. Na real, acho que esse fato só me faz querer mais ver esses dois juntos. E sim, para mim Alyssa e M. G. faz um ship muito mais interessante que Lizzie com o dito cujo!
Mas caramba, esse foi um episódio musical, e a gente nem começou a falar sobre a música ainda? Vamos consertar isto agora mesmo! A começar, é claro, pela audição. Como não rir da cena em que todo mundo quer ser o Damon, não é mesmo? Inclusive o coitado do Wade achou que estava à altura do nosso vampirão malvado! Mas eu entendo o pessoal, eu acho que eu também iria querer ser o Damon, afinal de contas, ele é o único personagem, no mundo de todos os audiovisuais produzidos nesse planeta, que fez eu me apaixonar de um jeito irresistível. O cara é simplesmente incrível!
Apesar de amar o Damon com o fundo do meu coração, gostei muito do Jed dizendo que gosta do Stefan, e do Landon quase abrindo um fã-clube para o nosso estripador preferido! Achei muito bacana a homenagem, e sinceramente? O Landon tem bem jeito de quem gosta do Stefan mesmo. Já quanto ao Jed, confesso que foi uma surpresa, mas uma boa surpresa, mostrando o quando o personagem cresceu desde o começo da série. Lembram do lobo que costumava praticar bulling com os outros? Pois é, neste episódio pudemos conhecer um outro lado dele, um lado mais sentimental, mais musical, e talvez esperançoso de um romance épico. Quem sabe se tal romance ainda não surge na vida dele, não é mesmo?
Eu nem vou comentar muito sobre a Lizzie e a Josie, porque é muito óbvio que elas nasceram para os papéis que representaram no musical! Tanto fisicamente quanto psicologicamente. Foi muito legal ver como elas aprenderam com a Elena e a Caroline, e como estar no musical ajudou as duas a entenderem mais a si mesmas. Confesso até que me emocionei com a música “I’ll Be Ok”, e principalmente com a carta da Caroline, com a voz da Candice ao fundo. Cara, eu quero a Care Bear em Legacies, agora!
Enfim, as músicas foram perfeição atrás de perfeição, e eu fiquei muito surpresa como conseguiram captar toda a vibe de The Vampire Diaries e de The Originals em tão poucas composições! Cara, sem mais, os compositores dessa série são gênios. O que faltou, é claro, foi a Bonnie… Se bem que eu até entendo o motivo por não terem incluído ela no script. Toda a questão do musical foi para fazer os personagens de Legacies se identificarem com a geração de The Vampire Diaries, e aprender com eles. Toda a questão do roteiro desse episódio foi sobre mostrar como a Lizzie se identificava com os dilemas da Caroline, e a Josie se identificava com a Elena, e assim por diante. Em Legacies, no entanto, não temos alguém que possua os mesmos dilemas da Bonnie, e que portanto pudesse aprender com ela. Não tem ninguém nessa nova série que esteja constantemente se sacrificando pelos outros, e por isso a ausência da Bonnie no musical. Podiam ter incluído ela de uma forma sutil, como botaram a xerife Forbes? Sim, podiam e deviam! De resto, eu entendo as escolhas do roteiro.

E agora, por último, precisamos falar da saída da Jade. Gente, o que foi isso? Ok, eu sei que a série está cheia de personagens e alguns têm que ir embora mesmo, mas eu achei tão feio trazerem ela apenas para não desenvolvê-la! Esta saída da personagem às pressas deixou muito óbvio a falta de organização a que a série estava submetida, e a falta de planejamento em que os roteiristas estavam durante a segunda temporada, dois dos defeitos mais abomináveis pra mim. Bom, ao menos deram uma destinação para a personagem, e não simplesmente deixaram ela virando carvão no churrasco. Ao menos, também, parece que finalmente os roteiristas acharam a mão de novo para escrever a série, e agora vão tomar mais cuidado com este tipo de coisa. Ao menos é o que eu espero.
É isso aí, pessoal! E aí, gostaram tanto do episódio quanto eu? O que acharam da saída da Jade? Deixem aí embaixo as opiniões de vocês, vou amar ler cada uma delas! Por enquanto, no entanto, eu deixo um beijo e um queijo para vocês, e uma vontade imensa de que possamos nos encontrar nas próximas resenhas. Até a próxima!
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