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Outlander - S5E1

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 18 de fev. de 2020
  • 7 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá, gente amada… Tudo bom com vocês? Por aqui está tudo ótimo, pois finalmente a nossa série amada, idolatrada (salve! Salve!) voltou a passar semanalmente. Nossa, eu já estava com uma saudade imensa do meu highlander preferido, e imagino que vocês também... Mas chega de parcimônia, vamos falar do que interessa! Vamos falar de Outlander, e de Fiery Cross, que foi um episódio maravilhoso. Eu adorei o clima leve que permeou quase todo o capítulo, e posso ser sincera com vocês? Achei que o começo da quinta temporada foi muito melhor trabalhado do que o da quarta. Pronto, falei. Não fiquei entediada em nenhum momento, além de ter adorado o fato de que já começaram a nova trama com o casamento da Brianna e do Roger. Em geral eu adoro episódios que envolvem casamento, e esse foi pra lá de especial! Quase chorei de emoção com a interação entre Brianna e o Jamie antes do casório, e mais ainda com o diálogo da Bree com a mãe dela, a Claire Fraser. Gente, esse episódio me deu uma vontade danada de casar. Sim, estou nessa vibe ultimamente.

Eu achei tudo lindo: o vestido da Bree, a trilha sonora, a cenografia, a fotografia… Tudo pensado nos mínimos detalhes para encher os nossos olhos. Eu sei que muitos de vocês não gostam da Brianna, e muito menos do Roger, mas eu confesso que eu adoro ela! Essa personagem é muito humana, ela comete erros, ela tem defeitos… Para mim, ela é alguém muito mais fácil de eu me identificar do que a Claire, que tem aquele esteriótipo de perfeição. Eu só quero que a minha bebê seja feliz! E quanto ao Roger, eu entendi ele em muitas das vezes que o fandom não o compreendeu. Claro, ficou um pouco feio no final da quarta temporada, principalmente se compararmos este personagem ao Jamie, que tem um amor tão forte pela Claire que não deixa nada abalar sua vontade de estar com ela. Senti falta dessa conexão intensa entre Roger e Bree, mas ainda assim eu não odeio o personagem. Sinceramente? Estou feliz que eles tenham se casado, e que estejam tendo esses momentos maravilhosos enquanto se amam reciprocamente, porém não acho que a lua de mel vá durar muito. Os dois são muito cabeça-dura e voluntariosos pra fazer qualquer momento feliz durar, e logo eu já espero que vá haver uma fratura entre os dois, principalmente a respeito do Roger querer voltar ao século XX. Eu não creio que o noivo tenha feito o comentário sobre voltar para o seu próprio tempo a fim de machucar a Bree, ou estragar o seu momento… Apesar de inevitavelmente ter feito isso em algum nível. O que eu penso é que ele quis deixar claro que não pretendia viver toda sua vida no século XVIII, a fim de que a Brianna já se preparasse para eventualmente voltarem pelas pedras, sem que ela se surpreendesse com esse desejo do Roger mais tarde. Ele não quis que ela alimentasse uma fantasia de construírem uma vida muito sólida no passado, sendo que ele não pretende ficar por lá. Já a Brianna deliberadamente fez questão de não dar bola para aquele comentário sobre eles se casarem duas vezes, ela decidiu não dar atenção a isso, uma vez que não queria se incomodar em seu próprio casamento. Isso que eu acho incrível em Outlander, essa sutileza psicológica do roteiro e da atuação, que faz com que entendamos o que se passa na cabeça dos personagens sem que se necessite deixar tais emoções explícitas em um diálogo. Em Outlander, um silêncio pode sim representar tanto quanto uma palavra, o que apenas se consolida ainda mais com a atuação perfeita do elenco.



Teve algo, no entanto, que a Brianna não conseguiu ignorar, que foi a notícia de que Bonnet estava vivo e bem, e na província. Sinceramente, eu acho que essa foi uma das tramas mais terríveis de Outlander, que ainda me dá arrepios só de lembrar da cena do estupro. Acho muito coerente o roteiro, que mostra todas as consequências psicológicas que tal evento trouxe para a nossa Bree, e como uma notícia dessas continua afetando ela, fazendo-a reviver aquele pesadelo em sua mente toda vez que ele é mencionado. Sinceramente, eu ainda a considero uma personagem muito forte, por conseguir ter relações sexuais depois de ter passado por tal trama… Eu não sei se conseguiria, mesmo que o meu marido fosse gentil e romântico como o Roger foi na lua de mel deles. Não sei se vocês repararam (de novo, as sutilezas), mas a Bree estava nervosa quando estavam somente os dois na cabana. Ela foi direto no álcool, provavelmente para dar coragem, porém o Roger notou que havia algo que estava incomodando sua amada, então ele a abraçou e adiou o momento da intimidade, indo ao violão pra tocar uma música de amor de seu próprio tempo a ela. Achei nobre a atitude, e achei mais louvável ainda o fato dele ter prestado atenção às expressões da esposa, a ponto de notar que ela não estava cem por cento bem.

Outro momento bastante sutil foi quando a tia Jocasta revela para o Murtagh que foi pedida em casamento pelo Duncan. Gente, isso foi claramente um teste que ela fez com o seu amado, para ver o quanto o seu sentimento era recíproco. Hoje em dia a gente sabe o quanto essa mulher é inteligente, estrategista e ardilosa, maquinando tudo ao redor dos personagens para prendê-los ao que ela quer, ou para testar a reação de alguém. Como quando ela anunciou que o Jamie seria seu herdeiro, sem antes consultá-lo. Como quando ela fez uma festa basicamente só para a Brianna e vários homens solteiros da sociedade local. Como quando ela testou o Roger neste mesmo episódio, para ver se ele amava o Jeremiah como filho dele. Se lembrarmos, portanto, da personalidade dessa personagem, logo podemos perceber que ela testou o Murtagh naquela cena também… E ele rodou. Assim como o Roger não escolheu ficar com a Brianna de imediato, também o Murtagh liberou a Jocasta na primeira pedra no caminho. Claramente a mulher queria ouvir o seu amado pedir para que ela recusasse o pedido de casamento do seu concorrente, claramente ela queria ouvir uma proposta do próprio Murtagh naquele momento, e isso não aconteceu. Gente, eu senti a dor dela naquele instante, quando a mulher percebeu que todos aqueles encontros nunca passariam disso, e que ela estaria perdendo tempo se esperasse por algo a mais. Eu sei que a maioria de vocês gosta do Murtagh e tal, mas eu deixei de gostar dele na quarta temporada, e mais ainda com essa cena, quando ele quebrou o coração de uma das minhas personagens preferidas. Para mim, o que ele fez foi tão reprovável quanto o que o Roger realizou no final da quarta temporada, porém imagino que poucas pessoas tenham visto a coisa da mesma forma que eu. Falando em Murtagh… Eu sei que você deve estar se perguntando por que eu deixei de gostar dele, e portanto vou responder a tal questão para vocês. Eu não gosto do fato dele ser o líder dos reguladores, pois não gosto dessa rebeldia toda que ele vêm demonstrando. Não gosto que ele tenha escolhido esse movimento que afastou ele de todos, inclusive do Jaime e da Jocasta. Não gosto e não acredito na causa dele, e percebo que ele teria realizado muito mais pelo seu povo se tivesse apoiado o Jaime, que gerencia uma propriedade e é justo com os impostos, quebrando o ciclo de corrupção que estava acontecendo de uma forma pacífica e eficiente. Não gosto, principalmente, do fato de ele não ter voltado atrás quando percebeu que o Jaime construiu uma vida justa para os escoceses na Carolina do Norte, e que a fofoca dos reguladores não estava levando a lugar nenhum, a não ser a seu próprio isolamento da família.



Enfim, retomando o episódio… Não podemos encerrar este texto sem antes comentar a cruz de fogo. Gente, que momento! O Jaime de kilt, a bela música escocesa no fundo, a solenidade do momento, todos os detalhes caprichados e grandiosos, como Outlander sempre provê a nós. Esta cena lembrou certamente a primeira temporada, quando ocorreu a cerimônia no castelo do Colum MacKensie em que os homens juraram fidelidade a ele. Depois de tanto tempo, finalmente o Jamie é o senhor em suas terras, recebendo o juramento daqueles que o seguirão, mesmo em direção à guerra e à morte. Além de emocionante, no entanto, esta cena mostrou claramente em que pé está a relação de Jamie com os outros personagens masculinos, em especial o Roger.

Desde o começo do episódio, há uma certa tensão entre estes dois, dá pra ver claramente que há um esforço para o entrosamento, e que nada flui naturalmente. O Jamie, como alguém que sempre fez de tudo pela Claire, e sempre escolheu ela em todos os momentos de sua vida, não entendeu a atitude do Roger de titubear em relação à Brianna (acho que, tirando a Claire, ninguém entendeu), e se fosse por escolha dele, provavelmente ele teria outra pessoa que não o Roger como genro. Ainda assim, dá pra ver que ele está se esforçando, afinal ele até deixou a antiga casa de Fraser’s Ridge para os recém casados, e no momento da cruz de fogo, ele claramente chamou o Roger com o seu gesto, para que ele fosse o primeiro a fazer o juramento. Não creio que o rapaz estivesse mal intencionado, ou que não tivesse entendido o sinal, mas sim que ele estava assustado com toda essa questão de morar no século XVIII e ter que fazer um juramento para a guerra. Vamos ver, agora, como que essa relação vai se desenvolver nos próximos episódios… Eu estou torcendo para que eles se tornem verdadeiramente uma família, para que todo o clã Fraser possa estar unido em face das adversidades.

É isso aí, pessoal! O que acharam da resenha? Comentem aí abaixo o que vocês concordam comigo, e o que discordam, para que possamos conversar e nos conhecermos melhor. Um grande beijo a todos, e até a próxima!

Gisele Alvares Gonçalves

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