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Outlander - S5E4

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 11 de mar. de 2020
  • 7 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá a todas sassenachs e highlanders, tudo bem com vocês? Então… Senti que esse episódio foi melhor que o da semana passada, mas ainda há coisas que estão me incomodando. Claro, a parte boa é infinitamente maior que aquela que não está tão interessante, e a série continua sendo uma das sétimas maravilhas neste mundo, mas ainda assim precisamos conversar sobre aquilo que está precisando de melhoras. Acho que a principal questão que me incomodou neste episódio foi a trama do Morton… Claro, eu adorei todo o fundo romântico por trás dessa treta, e shippei demais ele com a Alicia (apesar de tudo), mas eu acho inconcebível que o Morton soubesse que a comitiva iria para Brownsville e não tivesse falado nada para ninguém! Tipo, ele sabia que o pessoal de lá queria matá-lo, ele sabia da confusão dos diabos que iria acontecer, e não fez nada a respeito. Ele podia ter fugido, ou ter sido honesto com o Jamie, mas ao contrário só cavalgou pra lá como se tivesse tudo bem no mundo, e fosse a maior surpresa que eles tivessem iniciado um bang bang por sua causa. Achei isso mais do que inconcebível, mas um furo de roteiro. De repente alguém pode dizer pra mim que ele não falou nada porque queria ver a sua amada de novo, e que se o Jamie soubesse talvez não tivesse mandado o Roger pra lá. Ok, até isso poderia ser verdade, mas aí eu levanto uma questão sobre essa afirmação: se ele queria tanto ver a Alicia, porque ele simplesmente não foi vê-la antes da comitiva ser convocada? E o tempo que ele passou muito bem, obrigado, em Fraser’s Ridge longe dela? Justo quando era mais perigoso e havia mais vidas em jogo é que ele resolve sentir saudade da guria? Hum, história mal contada. Enfim, acabou aqui o momento crítica, então vamos falar de tretas de fandom, a começar pelo erro que o Jamie cometeu. Sim, o nosso lindo e querido Jamie errou feio, afinal ele confiou a comitiva dele ao cara mais despreparado da família. Não é questão de não gostar do Roger, afinal eu gosto bastante dele (ao contrário do resto do fandom), mas o fato é que ele viveu a vida inteira no século XX, com o focinho enfiado dentro de livros e papéis embolorados, e não estava nem um pouco pronto para ser um capitão de milícia. Tendo zero experiências com essas coisas como ele possuía, é claro que ele não ia saber o que fazer em uma situação daquelas, e o pânico ia subir pelas orelhas até fazer o cérebro dele parar de funcionar. Fala sério, o cara nem sabe pegar em uma arma direito, e o Jamie esperava que ele partisse para a luta com o pessoal de Brownsville? O nosso ruivinho nomeou-o capitão para mantê-lo por perto e seguro, mas mandar ele sozinho para uma missão dessas é o oposto do que ele jurou que faria em relação ao genro! Então, na minha opinião, o Roger até que se saiu bem com o pepino que ele tinha nas mãos, e usou das únicas armas que ele conhecia para sair daquela situação. Quem errou, na minha opinião, foi o Jamie, ao tratar o genro como qualquer guerreiro do século XVIII, quando o cara é o total oposto disso. Antes de prosseguir na resenha, só preciso deixar aqui o meu apreço pelas cenas em que o Roger canta. Fico tão feliz quando uma série explora os talentos musicais de um ator ou uma atriz, e nesta temporada parece que vamos ver muito mais desse rouxinol que entrou recentemente para a família Fraser. Olha, eu sei que muita gente aqui não gosta deste personagem, mas uma coisa todos nós temos que admitir: que ele canta bem pra caramba, isso ele canta!



Bom, já falamos sobre o Roger… Que tal falarmos sobre a Brianna também? Não que tenha muito o que falar por enquanto, afinal a trama desta personagem está bem introdutória. É interessante como o Bonnet parece que está querendo fazer um joguinho psicológico com ela, botando aquela moeda na cesta do Jemmy, sabendo que a moça iria achar tal objeto. Aliás, nem precisava tanto para a nossa Bree ficar paranóica em relação ao vilão, não é mesmo? E eu nem culpo ela, pois se eu tivesse passado pelo que ela passou, acredito que agiria da mesma forma como ela tem agido. Eu gosto muito da forma como Outlander está trabalhando essa trama, uma vez que algumas séries acabam por se descuidar das consequências psicológicas que os sofrimentos podem acarretar aos personagens, e assim tiram profundidade de temas importantíssimos. A Bree não se recuperou ainda, apesar de ter sido forte o suficiente para construir uma vida para si, e este plot tem provado que está longe de chegar a um fim… Ainda assim, acredito na personagem e na sua capacidade de dar a volta por cima, e acredito que até o final da quinta temporada poderemos ver uma Brianna mais fortalecida por estes percalços do caminho. Outra coisa que eu gostei foi da amizade entre a Bree e a Marsali. Gente, nem acredito que algo que eu pedi na resenha passada já aconteceu neste episódio! Estou me sentindo uma vidente agora, hehehe… Bem, exageros de lado, eu espero ver mais dessa dupla ao longo da quinta temporada, e ouso até fazer mais uma profecia aqui relacionado aos próximos episódios: não sei vocês, mas eu estou achando que vai ser a Marsali, e não a Claire ou o Roger, que mais vai ajudar a Brianna a superar a questão do Stephen Bonnet. Ansiosa para ver isso acontecer! Enfim, chegamos ao casalzão dono de nossos corações, e a personagem mais fofa da série… Estou falando, é claro, da anjinha Bonnie. Sério, a gente já ouviu tantas vezes a palavra “bonnie” em Outlander que eu já estava me perguntando quando é que ia aparecer alguém que tivesse esse nome… Sim, eu sei que a palavra significa “linda(o)” em gaélico, mas nos EUA esse acabou se tornando um nome bastante comum, até onde eu sei, e por isso que criei expectativas em relação a aparecer uma personagem que se chamasse assim. Bom, chega de divagações! O que eu queria falar para vocês é que antes eu achava que o Jamie e a Claire iriam adotar a recém-nascida, porém agora eu já estou achando que isso não vai acontecer, e os Frasers irão deixar a pequena em Brownsville. Por que eu acho isso? Porque a Lucinda é uma mãe sem uma criança, alguém que precisa amar uma menininha órfã como a Bonnie… Ela precisa desse amor, e a Claire nunca foi alguém de negar algo que uma pessoa esteja precisando, e nem o Jamie. Para além do motivo explicitado acima, aquela conversa que o Jamie e sua esposa tiveram no meio do mato também deu a entender que eles acham melhor deixar a Bonnie em Brownsville, em meio a várias notas de consolo sobre amarem aquilo o que já possuíam. Não sei se vocês notaram, mas a forma como a Claire falou tudo aquilo deu a entender que ela já não pode mais engravidar… Ou eu estou viajando? Gostaria de saber o que vocês acharam sobre todo esse papo entre os protagonistas, visto que eles falaram palavras meio veladas. Queria saber a opinião de vocês sobre tudo isso.



Continuando na Claire… Outra profecia que eu realizei e veio a se cumprir (ao menos em parte) é que o papel que o Fergus levou à gráfica continha, atrás de suas anotações, os escritos da sua mãe adotiva em relação a medicina. Por enquanto isso ainda não deu em nada, mas não vamos ficar muito entusiasmados, porque essa treta certamente vai estourar em algo muito maior. A Claire, exatamente por ter o espírito livre e a mente audaciosa, acaba por sempre se meter em encrenca no século XVIII, e nesta temporada não seria diferente. Estou esperando ansiosa pelo momento em que o dr. Rawling vai ir à gráfica tirar satisfações a respeito de terem publicado seu nome, e então descobrir de onde essa farsa veio, só porque amo uma treta!


Falando em treta, já pararam pra pensar que todas as confusões que se iniciaram neste episódio foram resolvidas neste episódio mesmo? O Morton fugiu com a Alicia, o Jamie conseguiu que os Browns se juntassem à sua milícia, e o Roger vai poder voltar por um tempo a Fraser’s Ridge para rever sua amada e seu filho. Não sei se vocês notaram, mas nunca em Outlander tivemos tanta sensação de questões resolvidas quanto agora, parece até aquele tipo de série em que há uma história diferente em cada episódio. Claro, há a trama maior, que é a dos reguladores, mas a narrativa está picotada com essas pequenas histórias que não acrescentam muito no grande plot, como o caso dos Beardsleys e do Morton agora. 


O que vocês estão achando disso? Estão gostando? Olha, eu vou dizer que eu tenho gostado de muita coisa dessa quinta temporada, mas ainda estou em dúvida quanto a este novo formato de narrativa. Eu tenho gostado de ver o Jamie e a Claire mais maduros, e da interação de parceria entre eles, que está mais forte do que nunca. Estou gostando que acabaram as tretas que separavam eles eventualmente, e que os dois continuem sendo a engrenagem principal da história, mas que haja outros núcleos (Roger e Brianna, Fergus e Marsali) com quem eles podem interagir de uma forma mais permanente. Gosto principalmente, e agora muita gente vai me matar, que não esteja rolando cenas de sexo muito longas ou picantes. Sim, é isso… Falei. Não acho necessário, em nenhuma série, que se tenha esse tipo de cena, e estou me sentindo muito mais confortável vendo Outlander agora. Em resumo, estou notando o aumento de certos pontos positivos na série, porém os pontos negativos têm me preocupado um pouco. Espero que seja apenas nóia da minha cabeça. E aí, gostaram da resenha? Não deixem de comentar o que acharam do episódio! Um beijo a todos, e até a próxima.

Gisele Alvares Gonçalves


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