Uma breve história de Robert Pattinson
- D. C. Blackwell
- 25 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de mar. de 2021

Bem-vindos a mais uma matéria!
Hoje eu gostaria de falar sobre um ator super talentoso, mas injustamente mal quisto na cultura pop. Robert Pattinson, o londrino de 33 anos de idade, tem seu rosto infinitamente mais reconhecido por seu papel na criticada saga Crepúsculo, mas quem já acompanhou seu trabalho livre do julgamento das massas sabe que ele é um astro que merece estar no topo.
Sua carreira como ator começou interpretando a versão mais velha de Rawdy Crawley no drama histórico de 2003, Feira das Vaidades. Ele avançou na carreira através do épico interpretando Giselher em A Maldição do Anel no ano seguinte. Mais tarde, ele foi Cedric Diggory em Harry Potter 4 e 5, e, no ano de Crepúsculo, ele fez outros dois filmes que ficaram menos conhecidos: Foi o protagonista Art na comédia dramática Uma Vida Sem Regras e também foi Salvador Dali no filme com o mesmo título. Ou seja, o cara era muito bem-conceituado na Inglaterra e só veio a ser ridicularizado num filme... Estadunidense. Que estranho, não é mesmo?

Mas vamos dar um salto na filmografia dele e falar do meu segundo filme favorito do ator: Lembranças, ou em inglês, Remember Me, de 2010. Esse é um dos melhores dramas românticos que já assisti, perdendo apenas para Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, do Jim Carrey. Todo o elenco é incrível e a trama é agridoce do início ao fim, além de ter um final de matar. Foi assistindo a este filme aqui que eu passei a gostar do Pattinson e a reconhecer o seu talento. Recomendo.
Em 2011, entre Crepúsculos, Robert brilhou – sim, eu fiz a piada – como protagonista de Água Para Elefantes, um drama histórico com foco no romance. Desde então, o ator não ficou parado e foi o personagem principal em uma média de dois filmes por ano de 2012 até hoje. Dentre estes, protagonizou ainda mais dramas históricos como O Rei, e, por fim, meu filme favorito do ator, O Farol.
“Mas Blackwell, pra quê defender tanto o Edward Cullen?”

Simples: A internet continua depreciando um ator incrível que tem uma filmografia gigante e de excelente qualidade a troco de nada, e isso me enlouquece. Sabe por quê? Porque The Batman está vindo aí e a gente sabe que boicote funciona muito bem na indústria do cinema. Tivemos boicote a Aves de Rapina, O Farol e muitas outras obras por aí meramente porque uma parte do público decidiu julgar sem assistir. Por isso, convido você, leitor ou leitora, a consumir uma das obras que eu mencionei antes. Só faça o teste. E depois, me conte se ainda acha que The Batman vai ser um fracasso.
Concorda? Discorda? Quer descer o cacete metafórico em mim? Comente aqui no blog! Deixe a gente saber o que achou.
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