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Zoey's Extraordinary Playlist - S2E5

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 11 de fev. de 2021
  • 5 min de leitura

Atualizado: 18 de fev. de 2021



E aí, extraordinários… Tudo bem com vocês? Mais uma semana com a nossa série musical preferida, porém com um episódio fraco, que claramente mostra como a série se perdeu de seus propósitos. Olha, depois de Zoey’s Extraordinary Playlist me fazer rir e chorar na primeira temporada, simplesmente esperava mais da segunda! Mas vamos lá que é isso o que a casa está oferecendo no momento. Não é ruim, mas também não é genial.


Bom, vamos começar esta resenha falando do homem do momento (ou não), o Aidan. Pois é, lembra como eu disse que já estava apaixonada por ele? Retiro o que eu disse. Foi só ver ele naquele cardigan de vovó, aquela falta de postura e filosofia hippie que a química morreu ali mesmo. E lembra que eu achei que ele ia ser um novo ship para a Zoey? Agora nem sei se ele vai aparecer além deste episódio, porque sinceramente? Não vejo como ele possa se encaixar mais na história, para além desde único dia de drogada da Zoey.



Aliás, cadê a vida amorosa da Zoey? Parece que ela virou um ser assexuado! Quero dizer, ela teve zero química com o Aidan nesse episódio, mas também zero química com o Max e com o Simon também. Poxa, eu comecei a ver essa série porque me prometeram um triângulo amoroso, e agora eu estou me sentindo cem por cento traída! Alguém mais sente essa vibe de no love zone na série? Por favor, digam que eu estou só imaginando coisas! Pela primeira vez na vida gostaria de saber que estou apenas louca.


As cenas da Zoey chapada com o Aidan e o Danny foram divertidas, porém meio pobrinhas, ao meu ver. A melhor coisa foi ver eles cantando starships. Essa música é muito animada e contagiante, e toda a performance deles foi incrível! Mas, de novo, o problema de Zoey’s Extraordinary Playlist nunca foi e nunca vai ser a parte musical. O interessante é que, passando um dia sendo quem ela não era, a Zoey pôde voltar no outro dia com mais certeza ainda de quem ela verdadeiramente é, e pôde abraçar cem por cento seu eu interior. Claro, não estou falando apenas sobre o fato de ter faltado o trabalho e usado drogas, mas também por ter acreditado que ela poderia não se importar com nada. A verdade é que não existe um botão de liga e desliga… Se você se importa, é melhor não mentir para si mesmo acerca disso, porque não vai adiantar mesmo.


Agora, quanto ao Max e a relação com seu pai… Cara, senti dó do personagem. Imagina o que é ter seu próprio pai não acreditando em seu projeto, ou em sua vida inteira? Imagina o sentimento de querer ser amado e apoiado, mas ao invés disso encontrar apenas julgamento da pessoa que deveria se orgulhar de ti? Nossa, eu nem consigo imaginar como seria a sensação de ter que mendigar o amor dos meus pais! E a música Numb, que o Max cantou, arrepiou até os pelos do sovaco! Foi incrível mesmo, bastante emotiva, ainda mais com o arranjo de teclado que fizeram. Acho que, em termos emocionais, foi o ponto alto do episódio.


Agora, sobre o restaurante: é só eu que penso isso, ou o Max e o Mo realmente estão sendo burros? Ok, a ideia de um restaurante sem venda de alimentos é inovadora e pode dar muito certo, só que eles estão procurando investidores com as pessoas erradas. Ao invés de pedir investimento de um dentista, eles deviam é estar fazendo parcerias com os restaurantes para os quais eles estarão captando clientes, afinal serão eles que lucrarão também com o negócio! Ou seja, se o cliente vai poder encomendar comida do restaurante X, esse restaurante X poderia estar interessado em investir no negócio, para recuperar depois o lucro com as suas próprias vendas no Maximo’s. Yep, eu daria uma microempreendedora incrível.


No núcleo familiar da série, tivemos a Maggie se desentendendo com todo mundo, e mostrando que os roteiristas estão confusos sobre o que fazer com a personagem. Eu achei que ia rolar um ship entre ela e o Roger, não rolou, e aparentemente o personagem mal entrou, não se desenvolveu e já saiu da série, sem ter servido a propósito algum. E o que falar da Jenna, então? Cara, pra que trazer uma personagem que não vai ajudar a contar a história, que só vai tapar furo em uma tentativa infrutífera de dar uma trama para a Maggie? Estou mega frustrada com tudo isso, mas fazer o que? Vida que segue. Só que agora eu fico com muito, muito medo do que vão fazer com a mãe da Zoey. Será que vão continuar atirando ela em plots curtos e sem sentido? Eu realmente espero que não.


Aliás, não é só a Maggie que está perdidona na trama, o David e a Emily também estão. Depois que o Mitch morreu, parece que realmente não há nada mais que ligue essas pessoas, e a Zoey, em um plot emocionante e intrigante. Olha, vou ser louca aqui, mas eu acho que se o bebê tivesse nascido com uma doença rara, ou síndrome de down, ou qualquer coisa assim, poderíamos ter uma vibe parecida com a primeira temporada, e a família (como tal) iria continuar sendo importante na trama. Seria algo emocionante de se ver, intenso e funcional para a trama. Por gentileza, em qual RH que eu entrego meu currículo para me tornar roteirista de Zoey’s Extraordinary Playlist?


Agora, precisamos falar do Simon e seu dilema. Na real, eu não sei se entendi bem o dilema.. Afinal, me pareceu que o erro no chirp era uma questão de má codificação (como sempre), e que poderia ser facilmente resolvível se o pessoal se empenhasse em descobrir o que estava causando o erro. Quero dizer, deve ter sido um erro puramente tecnológico, não é mesmo? Afinal, o chirp foi realizado sob a supervisão da Joan e da Ava em conjunto, e a Ava é uma mulher negra. Além do mais, caras como o Tobin estavam no campo de batalha da codificação, e eu duvido que ele faria algo assim de propósito. O Simon falou da diretoria, mas não foi a diretoria que fez o chirp… Foram o quarto andar e o sexto em conjunto. Enfim, fiquei toda confusa, e não entendi coisa nenhuma.



Por fim, quero falar sobre algo mais genérico sobre a série, e que eu estou realmente sentindo falta. Na primeira temporada, a gente teve bastante desenvolvimento do dom da Zoey e da mitologia por trás dele, e nesta segunda temporada… Nada. Poxa, eu achei que adentraríamos ainda mais na toca do coelho, e descobriríamos ao menos novas funcionalidades dessa habilidade da protagonista! Estava realmente ansiosa para isto, porém parece que o Mo não vai mais continuar estudando a origem dessa loucura toda. Havia muitas oportunidades incríveis para roteiro se seguissem por este caminho, porém parece que estas questões vão ser apenas mais uma coisa que a série vai esquecer no churrasco.


Hoje tivemos uma resenha mais curta, afinal o episódio não foi tão profundo assim, nem tão coeso. Mas eu quero saber o que vocês acharam! Gostaram das músicas que escolheram para o capítulo? E sobre a Zoey chapada, vocês acham que a Jane Levy interpreta bem alguém que está doidona? Comente tudo aí abaixo nos comentários, e inclusive o que você entendeu do dilema do Simon! Por enquanto, no entanto, eu deixo um beijo e um queijo para vocês, e uma vontade imensa de que possamos nos encontrar nas próximas resenhas. Até a próxima!

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