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Zoey's Extraordinary Playlist - S1E11

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 29 de abr. de 2020
  • 6 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Olá, extraordinários… Tudo bem por aí? O episódio dessa semana foi incrível, e eu estou aqui para comentar tintim por tintim com vocês! A começar, é claro, das preparações da família Clarke para o funeral do Mitch. Gente, que triste e desesperador! Realmente dá para entender a Maggie, pois ao vê-la organizar o funeral a coisa toda se torna mais real para nós também, em nossa persistente negação sobre o pai de Zoey estar morrendo. Eu entendo, sabe? Até aquele momento o cérebro não queria assimilar a verdade, porém estar diante dos caixões na funerária faz com que a ficha caia, e a sensação de fuga se torne inevitável.

Achei a música bem escolhida, e a forma como decidiram trabalhar as emoções da Maggie muito intensa e verdadeira. Como sempre, Zoey’s Extraordinary Playlist não decepciona no quesito drama psicológico! Mas a dificuldade em relação à escolha do serviço funerário não era apenas da matriarca da família… Vocês imaginam pelo que a Zoey estava passando, sabendo que seu pai está por morrer e ainda por cima tendo que cuidar das emoções de sua mãe? Ela teve que ser forte, e com certeza foi, encontrando a melhor resposta (ainda que inusitada) para uma situação impossível.


É muito bonito ver todos estes personagens, com os quais começamos a desenvolver fortes conexões, realmente amadurecerem e lidarem com suas emoções! Até a Joan, que sempre evitava se envolver nos problemas pessoais das pessoas, não apenas deu uma folga para a Zoey, como lhe deu conselhos preciosos sobre estar presente com a família neste momento. A amizade delas é muito bonita, ainda mais quando paramos para pensar o quanto que, no fundo, as duas personagens são parecidas. Elas são mulheres de sucesso, amantes da tecnologia e do seu trabalho, porém temem conexões maiores de cunho romântico, mesmo quando encontram bons homens que são loucos por elas. A cena no bar foi muito clara sobre tais temores que as mulheres sentem, pois elas basicamente tiveram a mesma reação sobre as músicas que seus respectivos apaixonados cantaram.

Ainda assim, apesar da Joan estar claramente traumatizada com o prévio casamento dela, e possivelmente ainda apaixonada pelo ex-marido para conseguir embarcar em algo mais profundo com o Leif, ela com certeza está desenvolvendo sua inteligência emocional de forma surpreendente, ainda mais em relação às mulheres que a cercam no trabalho. Sabe, eu pensava que o famoso “sexto andar” era outra empresa… Foi apenas neste episódio que eu percebi que tudo se tratava da SPRQ Point, tornando a briga dela com a Ava ainda mais fútil do que eu pensara. Fico feliz, no entanto, que a Joan tenha decidido acabar com a palhaçada, e juntar esforços com sua antiga rival, de forma a fazer a empresa para a qual trabalham crescer, bem como alavancar seus próprios nomes no cenário tecnológico. Sério, só há vantagens quando duas grandes mulheres trabalham em harmonia, e fico feliz que a Joan tenha percebido isto. Bom, alguns conseguem crescer em pouco tempo, porém outros levam uma eternidade. Sim, estou falando do Max, eu não me esqueci dele. O que foi ele sendo um babaca com a Zoey no elevador, quando ela só queria conversar com ele? E depois no bar, tratando a mulher como se fosse sua inimiga? Aquilo que ele falou para o Leif, que eles tinham que mostrar que ganharam… Gente, que babaquice! Sério. Se eu fosse a Zoey, nem iria querer voltar a ser amiga de alguém que tem essa mentalidade. A rejeição não é um jogo para haver ganhadores e perdedores, e muito menos oponentes. Rejeição é sobre o sentimento das pessoas, e a Zoey não estava pronta para ter um relacionamento com o Max, simples assim. Ainda assim, ela não o havia rejeitado completamente, e provou mais de uma vez que queria continuar sendo amiga dele. Quando meu namorado me pediu em namoro pela primeira vez, eu fiz a mesma coisa que a ruivinha, eu disse que queria continuar sendo apenas uma amiga. Ele foi babaca como o Max? Não, e é por isso que, um ano depois, eu pude decidir que queria algo romântico com o cara. Da forma como o Max está agindo, eu nunca daria uma outra chance para ele, afinal ninguém merece ser tratado como saco de pancada simplesmente porque não correspondeu às expectativas da outra pessoa. Já o Leif, bem… Ele também não está lidando bem com a situação. Assumir que a mulher que te rejeitou é tua inimiga é ruim, mas virar um verme rastejante implorando pela volta é ainda pior. A Joan precisa de alguém forte, que tenha atitude, e não de um cara que ficou quebrado pelo término. Se o Leif realmente não quer desistir dos dois, ele deve então reconquistá-la, atraí-la novamente, e chorar as pitangas nunca será uma tática eficiente de sedução. Bom, falando em relacionamentos… Tivemos o término do Mo com o Eddie, e foi de partir o coração. Mas sabe de uma coisa? Eu entendo a atitude do Mo, pois eu faria a mesma coisa se o meu namorado decidisse passar todo esse tempo longe. É uma situação impossível, sabe? Em primeiro lugar, porque ele não deu a chance do moreno sequer dizer o que pensava sobre a ideia do cruzeiro. Eddie não perguntou a Mo sobre seus sentimentos, ele apenas deu o caso como decidido, e eu acho que isso magoa mais do que qualquer outra coisa. Se fosse eu, iria me sentir como se estivesse na vida da outra pessoa apenas por acaso, e que também por acaso pudesse sair a qualquer momento, e eu odeio incertezas. Odeio quando a outra pessoa não me vê como uma parceira, alguém para construir a vida, e fica apenas agindo como se fosse solteiro ainda. Talvez até o Eddie fosse ser fiel, porém não é disso o que eu estou falando… Estou falando dele não incluir o Mo em seus projetos futuros. Isso assusta, dói, e no melhor dos casos o término deles poderia evitar dores futuras.



Fico me perguntando, agora que estamos à beira do último episódio da temporada, quantos destes casais vão reatar no domingo, porém eu não tenho a menor ideia. Pessoalmente, no último episódio gostaria de ver o Simon voltando do casamento da mãe dele, decidindo-se finalmente a ficar com a Zoey com um beijo épico e uma música mais incrível ainda. Gostaria também de ver a Joan e o Leif reatando, e o Eddie decidindo não ir para o cruzeiro, afim de ficar com o Mo. O mais bonito, no entanto, seria se a morte do Mitch acontecesse no mesmo instante do nascimento de seu neto, e se, apesar da dor profunda no coração de todos, o bebê viesse como uma luz para a família, como aquele brilho de esperança que todos eles vão precisar. Imagina que demais se o episódio terminasse assim, com a Emily segurando seu filho, e à sua volta estivessem Maggie, Zoey e David? Caramba, arrepios!

Por fim, gostaria de comentar a personagem de Bernadette Peters, a estrela convidada deste episódio. Gente, como a Deb é fofa e sábia! Essa atriz é muito carismática mesmo, e eu adoraria ver ela em novos episódios da segunda temporada (se tivermos uma segunda temporada… Mas Deus é bom e eu estou com esperança!). Imagina a Maggie realmente fazendo uma amiga que a ajude a lidar com uma vida sem Mitch? Realmente, ela vai precisar de alguém que a compreenda do jeito como a Deb a compreende, e iria ser lindo ver essas duas mulheres se dando apoio mutuamente. Agora, vem cá, só um comentário fútil e completamente desnecessário: vocês não acham que a Bernadette teria sido uma ótima atriz para fazer a Maggie? Quero dizer, todo mundo ama a Mary Steenburgen, é claro, afinal ela é uma baita artista e deu vida a uma Maggie bastante doce e sentimental. Mas agora, vamos falar sério, a Mary não tem lá uma voz impressionante, não é mesmo? De fato, dentre todo esse elenco com grandes talentos musicais, ela é a mais fraquinha do grupo, apesar de ter ganho um papel que exige bastante neste lado. Além disso, a Jane Levy é INFINITAMENTE mais parecida com a Bernadette do que com a Mary. Sempre me perguntei como, sendo um gene recessivo, a Zoey tem os cabelos ruivos… Bom, se a Bernadette fosse a mãe dela, esse questionamento nunca seria levantado. Enfim, Zoey’s Extraordinary Playlist não tem muitos defeitos que comentar, então, quando um surge, eu tenho que aproveitar a oportunidade.


E aí, curtiram a resenha? Comentem abaixo seus pensamentos sobre o episódio, e sobre a minha análise das cenas. Um beijo a todos, e até a próxima.

Gisele Alvares Gonçalves

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