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Zoey's Extraordinary Playlist - S1E3

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 26 de fev. de 2020
  • 6 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021

Boa noite, gente amada… Como estão por aí? Eu estou super animada, afinal Zoey’s Extraordinary Playlist tem se mostrado uma série maravilhosa! Tem tantos detalhes incríveis de produção, roteiro e atuação que me deixam embasbacada, mas o que certamente têm ganhado mais o meu coração é essa trilha sonora extraordinária (sem trocadilhos) que o pessoal tem escolhido para as cenas musicais. Gente, o que foi a Joan cantando Roar ao final do episódio? Essa música é linda, sem defeitos, e aposto que todo mundo aqui também amou essa surpresa. Também Satisfaction ficou muito bom na voz da nossa amada Lauren Graham, e combinou perfeitamente com a personagem. O que o rock tem que fica tão bem para contraltos morenas e duronas? Lembro que a Lana Parilla também arrasou com Love Doesn’t Stand a Chance em Once Upon a Time, no episódio musical daquela série, em uma performance bastante similar… Aliás, vocês já pararam pra pensar o quanto a Joan tem de parecido com a rainha má? Mulheres bem-sucedidas, que se vestem elegantemente, amam preto e têm vidas amorosas horríveis. Já imaginaram se, ao invés da Lana, a Lauren tivesse feito esse papel em OUAT? Ou melhor… Se a Lana fosse contratada para viver a Joan em Zoey’s Extraordinary Playlist? Porque eu consigo imaginar.


Deu, chega desse crossover por hoje! Como nem tudo é perfeito, deixa eu mencionar aqui a única música que eu não gostei do episódio, e da série em geral até hoje: Jesus Christ Superstar. Não que eu não aprecie a música em si, mas não gostei da forma como ela foi utilizada na série. Devemos lembrar que Jesus é, para muitas pessoas, uma figura santificada, que não deve ter seu nome usado em vão, e ao compará-lo com um personagem (horroroso, diga-se de passagem) de uma série acaba-se por ofender as pessoas que acreditam nele. Claro, eu entendi a cena e achei ela muito bem bolada, mostrando a verdadeira adoração que aqueles homens possuíam em relação ao Charlie. Em geral gostei também a coreografia (tirando a parte em que se imita uma cruz), mas acredito que facilmente poderiam ter substituído essa música por outra que não fosse ofender nenhuma crença pessoal. 



Bom, agora que já falamos das músicas… Vamos falar dos personagens, começando pelo triângulo Zoey – Autumn – Max. Sim, vamos comentar este primeiro, depois a gente inclui o Simon na jogada. Vocês já repararam que, mesmo que a nova namorada do Max não seja trabalhada significativamente no enredo, ainda dá pra perceber o quanto ela é o extremo oposto da Zoey? A começar do episódio anterior, em que conhecemos ela cantando sobre sentir-se só e desejar amar alguém. Parece, na minha opinião, que a Autumn dá bastante valor para sua vida amorosa, que ela põe bastante energia nesse departamento da sua vida, enquanto que a nossa ruivinha não dá tanta prioridade para o amor, apesar de ter um crush pelo Simon. Para além disso, a barista é espontânea, é animada e não se furta a aparecer mais sensual em público, visto que ela não só estava de short no clube, como também dançou de forma bastante provocante com o Max. Não consigo ver a Zoey fazendo nenhuma dessas duas coisas.

Em suma, eu acredito que a Autumn combina muito mais com o espontâneo do Max do que a Zoey, que é toda certinha e retraída. Quero dizer… Os dois pombinhos parecem até dividir um gosto um tanto peculiar, que é dar tapas falsos no traseiro um do outro. Sim, o Simon estava certo, era algo completamente consensual! Tanto é que, não sei se vocês repararam, mas nos últimos cinco segundos do episódio, quando a câmera panorâmica mostra a todos dançando na SPRQ Point, aparece a Autumn batendo no traseiro do Max também, invertendo os papéis. É, parece que esse é o lance deles, e a Zoey não chegaria nem perto desse tipo de espontaneidade. Por outro lado, desde que a barista entrou na jogada, parece que a amizade entre a ruivinha e o Max voltou ao normal, sem conversas estranhas ou constrangimentos desnecessários. Agora, vocês não podem me dizer que não sentiram uma vibe de “está tudo certo no mundo” ao ver o Max do lado da Autumn, e a Zoey do lado do Simon. Sério, a química estava explodindo ali! Aquele pareceu ser o encontro de casais mais interessante da série, apesar de dois deles não serem oficialmente um casal… Falando nisso, onde estava a noiva do Simon? Quero dizer, se até o Max levou a namorada de uma semana dele, o que o marqueteiro estava fazendo que não levou a mulher com quem ele vai se casar, hein? Tem algo estranho nesse relacionamento (Zoey, cof cof) , e eu acredito que logo vamos descobrir o que é. Bom, mas este episódio foi sobre a Joan, então vamos voltar a falar sobre ela. Essa mulher, hein... Ela muito me surpreendeu neste capítulo, mostrando um lado mais suave que eu não pensei que fosse encontrar nela! Aliás, a série toda tem me surpreendido, uma vez que eu não imaginei que os personagens já fossem passar por crescimentos tão significativos já nos primeiros capítulos. Gostei de ver ela baixando a muralha e se abrindo com a Zoey, e realmente espero que ela consiga ser mais amiga da equipe a partir de agora… Sem perder o lado bitch dela, é claro, afinal este é o seu charme. Acredito que, agora que ela finalmente tomou a decisão de se separar de sua mair causa de enxaquecas, ela vai poder superar tudo isso eventualmente e se tornar alguém menos à flor da pele, podendo realmente relaxar as emoções e se conectar com as outras pessoas, a começar com a nossa querida Zoey. Quanto à vida amorosa, eu espero que ela encontre alguém que a faça se sentir satisfeita até o final da série, pois ela definitivamente merece.



Sinceramente, eu não sei por que o Charlie não tinha tomado a iniciativa de se separar da esposa antes dela ter se decidido a isto, uma vez que ele claramente não a amava mais… Em nenhum nível. Ele não a admirava e não se importava com ela, ou sequer comunicava-se com a Joan, mesmo nas situações em que eram obrigados a estar no mesmo ambiente. Por que um homem ficaria em um casamento assim? Seria por dinheiro? Não creio, afinal ele pareceu ser muito bem sucedido nesse departamento, dado que desenvolveu um jogo virtual do qual os nerds eram todos fãs. Seria comodidade? Olha, eu sei que algumas pessoas se acomodam na rotina e não removem aquilo que não lhes interessa mais de suas vidas, porém jamais vou entender como alguém conseguiria fazer isso, em especial se tratando de um relacionamento. No caso da Joan era diferente, afinal ela ficava porque ainda amava ele, e foi difícil para a mulher perceber que aquele casamento já havia acabado há muito tempo, e que ela só precisava de uma oficialização para ter permissão de se afastar daquele encosto.

Partindo para o núcleo familiar da série… Bem, eu me emocionei demais com a Maggie cantando How Can You Mend a Broken Heart, e acho que essa música foi perfeita para a personagem! Deu pra sentir a dor dela, de toda aquela situação que ela vive e que não pode mudar. Bom, ao menos ela achava que não, pois ao final os filhos se uniram para aliviar o fardo da mãe, em mais um momento belíssimo dessa série. Falando em filhos… Dessa vez deu para entrever um pouco mais do irmão da Zoey, o que foi muito interessante, já que até agora ele só tinha aparecido como um figurante à trama principal. Foi muito legal descobrir que ele é casado com uma asiática, e que está prestes a ser pai! Mas mais que isso, gostei muito de saber que ele é uma boa pessoa, e que se preocupa de fato com a família. Fico me perguntando se ele e sua mulher terão seus próprios episódios, como o Max e a Joan tiveram. Sinceramente? Eu espero que sim, pois ia ser incrível se tivéssemos um episódio do nascimento do bebê completamente voltado para este casal. Agora vamos para o babado quente desse episódio, que é a cosmologia de Zoey’s Extraordinary Playlist. Gente, quando eu vi o trailer e os dois primeiros episódios, pensei que não iriam aprofundar muito a questão dos poderes da personagem principal, e toda essa questão ia servir apenas para permitir o verdadeiro objetivo da série, que é construir os números musicais. Acontece que, ao contrário da minha baixa expectativa, aparentemente essa questão da fantasia vai ser mesmo trabalhada, uma vez que descobrimos que o poder da Zoey não apenas existe, mas ele serve a um propósito maior, porquanto o universo está controlando quem precisa de ajuda e quem deve ser ouvido. Caramba, por essa eu não esperava! Fico me perguntando se todo esse tópico vai ser abordado com mais profundidade, e se vamos descobrir como o universo está operando de fato, e por que ele escolheu a Zoey para esta missão. Sinceramente, eu iria adorar se fôssemos descobrindo mais do assunto a cada episódio, até o ponto em que tivéssemos uma verdadeira mitologia original em nossas mãos. E aí, gostaram da resenha? Digam nos comentários o que vocês têm achado da série, e o que pensam a respeito de tudo isso que eu falei aqui. Um beijo a todos, e até a próxima!

Gisele Alvares Gonçalves

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