Zoey's Extraordinary Playlist - S1E7
- Gisele Alvares Gonçalves
- 25 de mar. de 2020
- 6 min de leitura
Atualizado: 25 de mar. de 2021
E aí, extraordinários… Tudo bem com vocês? Eu estou faceira como uma pulga em um cachorro peludo, pois adoro o momento da semana em que eu posso resenhar Zoey’s Extraordinary Playlist, a única série que acompanho que não está me dando dor de cabeça (e nem reclamações). Enfim, por onde começar a falar deste episódio maravilhoso? Que tal falarmos sobre o relacionamento da Zoey com o Max, que foi o tema principal deste episódio? Nossa, eu estou realmente começando a me apaixonar por este personagem... Além de fofo e cavalheiro, ele ainda é nerd e muito romântico! Isso tudo acaba me lembrando o meu namorado, uma vez que nós também iniciamos o nosso relacionamento pela amizade. Esses paralelos definitivamente estão me afetando em relação ao que eu sinto por esse casal, e sinceramente? Estou torcendo mais do que nunca para eles ficarem juntos! Ah, meu Deus, o que esses roteiristas maravilhosos fizeram comigo?
Bom, retomando algo que eu tinha dito umas resenhas atrás, neste episódio pudemos ver com mais clareza do que nunca que a Zoey não tem muita inteligência emocional. Ela literalmente fez tudo errado sobre o Max desde o começo da série, e agora teve que enfrentar as consequências de ter ignorado os sentimentos dele, simplesmente porque ela queria que o homem não sentisse nada por ela. Quero dizer, a negação foi muito forte para ela achar que podia ter sessões pipoca com alguém que está apaixonado por ela e não dar a impressão errada para o cara! Na real, a Zoey têm se provado uma verdadeira covarde em relação ao amigo, pois tudo o que ela fez foi para não perder a amizade dele: se afastar, se reaproximar, armar para ele ficar com a Autumn, não dar uma resposta ao Max depois do flashmob… Tudo isso mostra claramente o desespero da Zoey, fazendo-a tentar de tudo para que as coisas continuassem como eram antes, negando o fato que a situação havia se modificado e não voltaria a ser como já foi um dia. Isso só mostra como a personagem é complexa, e essa série é profunda e muito bem escrita, mantendo a coerência dos personagens uma vez que suas personalidades são estabelecidas. Nossa, lá vou eu para os elogios de novo! Mas com um trabalho de qualidade como esse fica difícil de fazer outra coisa a não ser aplaudir de pé.

Enfim, já falamos um pouquinho sobre ela… Agora vamos falar sobre ele, e vou confessar que nem tudo são flores na minha opinião. Sim, eu acho ele fofo e interessante, porém me decepcionou um pouco o fato dele ficar duvidando da Zoey e basicamente chamar ela de louca. Eu achei que, quando ela revelasse seu poder ao amigo, ele fosse agir mais ou menos como o Jamie Fraser (de Outlander) agiu quando a Claire contou que era uma viajante do tempo, ou seja, que fosse acreditar nela de primeira, simplesmente porque ele acredita nela. Parece a mim, no entanto, que a negação dele quanto à revelação da Zoey não tinha muito a ver com a revelação em si, porém ao fato que ele queria uma resposta à sua declaração e não a obteve. Se vocês repararem, ele estava tão focado nisso que, ao invés de sequer considerar a questão, ele a tomou como uma desculpa para não receber o que ele verdadeiramente queria, em um ato de puro egoísmo.
Algo acabou de ocorrer na minha mente agora: se a Zoey queria provar que ela tem esse superpoder de ouvir o pensamento das pessoas através de números musicais, por que ela não usou como exemplo a sua atitude durante o flashmob do Max, quando ela se surpreendeu ao perceber que ele a escutava, e se surpreendeu ainda mais quando descobriu que aquilo estava acontecendo na “vida real”? Poxa, isso não são coisas que pessoas comuns diriam! Se bem que o Max estava tão cego que talvez até mesmo disso ele duvidasse, argumentando que a Zoey é estranha e diz coisas excêntricas de vez em quando (o que, de fato, não seria de todo uma mentira). É, este era um caso perdido mesmo, ou ao menos seria até a mulher responder ao seu apaixonado a questão pela qual ele realmente se interessava no momento. Se por um lado a Zoey é péssima ao lidar com suas emoções e a dos outros, do outro lado temos o Mo, diva dos sentimentos e das entrelinhas psicológicas, pegando exatamente o calcanhar de Aquiles da sua amiga e expondo ele na sua cara. O que foi aquela conversa no dia depois da festa, quando em poucas frases o Mo identificou tudo o que estava acontecendo e falou impiedosamente para a Zoey! Olha, eu sei que foi cruel e tal, mas a nossa ruivinha estava precisando de um tapa na cara desses, pra ver se ela crescia e lidava com a situação como uma adulta, encarando a verdade e fazendo o Max encarar ela também. Bom, agora que tudo isso aconteceu, eu estou cheia de expectativas para os próximos episódios! Primeiro, gostaria de ver o Max pedindo desculpa por não ter acreditado na Zoey, e segundo… Bom, eu quero ver ele tentando quebrar a muralha de medo que a nossa pequena criou ao redor do seu coração. Aliás, ia ser muito interessante se a gente soubesse mais do passado da protagonista, e entendesse por que ela é tão covarde assim! Imagino que tem uma história por trás disso, algum ex que traiu ela ou algo similar, qualquer evento que tenha sido traumático e que deixou uma cicatriz nas emoções da nossa Zoey.

Nossa, hoje eu realmente falei sobre esse casal, não é mesmo? Pois bem, hora de falar sobre outros personagens! Além de Max e Zoey, tivemos também Mo e Eddie neste episódio. Ok, a cena em que eles dançam foi super caliente e tal, e o cara realmente é um gato dos pés à cabeça… Porém eu não sei se shippo eles, de fato. É que não basta um rostinho bonito para um relacionamento durar, sabe? É preciso também profundidade emocional, e o Eddie não me parece um cara de muitas palavras (literalmente). Pode ser que eu esteja enganada, pode ser que a série mostre mais dele e o cara seja super interessante e combine de verdade com o Mo, mas até agora tudo pareceu muito raso e vinculado ao sexo, e somente isso não faz eu criar muito carinho por um ship. Gostaria que desenvolvessem mais o personagem e o tornassem mais complexo, ou gostaria que o Mo encontrasse outra pessoa que tivesse realmente algo a acrescentar para a história, e para mim qualquer uma dessas duas opções está bem.
Chegando ao núcleo familiar, fiquei muito feliz que a Zoey tenha dado uma dura no irmão e dito que a culpa não era exclusivamente dela se o seu casamento estava enfrentando dificuldades. Também gostei do fato que ele entendeu isso e se desculpou com a irmã… Esse é um começo, não é mesmo? De repente ele acaba se tornando mais maduro emocionalmente, e resolva suas questões com a mulher em uma conversa séria e difícil (assim como a Zoey resolveu as coisas com o Max neste episódio). Toda essa cena foi muito bem escrita e montada… Exceto pela cantoria da Mary Steenburgen (Maggie). Ok, ela cantou direitinho e tal, porém aquela música requeria mais atitude, até mesmo agressividade na voz, e ela foi tão suave que acabou não combinando com a letra que estava cantando. Se você não entendeu o que eu quis dizer, imagine a Shakira cantando essa música, ou a Ana Carolina, e aí você vai perceber que ela requer mais uma dureza que a Mary não conseguiu oferecer. Não me levem a mal, eu acho ela uma atriz incrível, mas a música não combinou com o tipo de atuação suave que ela costuma performizar. Enfim, chegamos à parte mais chocante de todas desta série, que foi definitivamente o beijo entre Leith e Joan no final do episódio. Gente… Wow! Eu disse que estava torcendo para que a chefe da Zoey encontrasse um amor bacana para ela, eu só não esperei que isso fosse acontecer tão cedo, e nem que o escolhido iria ser o Leith! Sério, não tinha como prever isto. Apesar de chocada, no entanto, eu estou adorando esse novo ship, e a música que o Michael Thomas Grant cantou foi de arrepiar os pelos do sovaco, ainda mais com toda aquela emoção agressiva em sua voz maravilhosa. Viu, é disso que estou falando, foi isso que faltou na música da Maggie! O Michael é um cantor incrível, a cena foi toda muito poderosa, e eu estou torcendo bastante pelo Leith e a Joan ficarem juntos. Imagina que legal iria ser ter um romance secreto dentro da SPRQ Point? Ver eles se escondendo para dar uns pegas no banheiro, ou quando ninguém está olhando... Era exatamente disto que eu precisava e nem sabia antes de acontecer. Gente, estou surtando aqui, alguém precisa me acalmar agora mesmo senão e vou ter um ataque cardíaco! Imagina o que pode acontecer se o Tobin descobrir esse romance proibido? Man, ele iria ficar completamente chateado, porém ao menos descobriria porque o seu bro anda tão desleixado com a amizade. É, o amor faz a gente agir de forma estranha, e até nos obriga a amadurecer e levar a vida mais a sério! Para acompanhar o ritmo do Leith, o Tobin vai ter que dar um jeito de amadurecer também, ou vai correr sérios riscos de realmente perder a ligação que tem com o seu amigo… E isso é algo que nenhum de nós quer ver acontecendo. E aí, curtiram a resenha? Comentem abaixo seus pensamentos sobre o episódio, e sobre a minha análise das cenas. Um beijo a todos, e até a próxima!
Gisele Alvares Gonçalves
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