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Zoey's Extraordinary Playlist - S2E6

  • Foto do escritor: Gisele Alvares Gonçalves
    Gisele Alvares Gonçalves
  • 18 de fev. de 2021
  • 6 min de leitura


Olá, extraordinários… Tudo bem com vocês? Viemos hoje com esse episódio bastante forte, e que geral amou por causa da temática. Eu confesso que teve coisas que eu gostei, teve coisas que eu não gostei e teve outras ainda que eu não entendi, como eu mencionei na resenha anterior. Eu realmente não entendi por que o defeito do Chirp foi tido como racismo pelo Simon, uma vez que era um defeito de programação, e eu duvido que a própria Eva, uma das co-líderes do projeto, teria feito qualquer coisa para magoar as pessoas negras. Sendo assim, não compreendo como o Simon chegou na conclusão que ele chegou, e como isso gerou toda a trama deste episódio.


Sendo assim, acho muito interessante que tais assuntos foram abordados na série, mas não acho que ele tenha sido abordado da melhor forma que poderia ser, em termos de roteiro. Achei que teria ficado mais tangível se alguém tivesse dito alguma coisa para o Simon, ou ele tivesse vivido uma situação de racismo pessoal dentro da empresa, talvez até em relação com os tão falados diretores da empresa, que desencadeasse toda a reflexão que foi gerada.


Para além disso, achei bastante estranho, por exemplo, que as palavras do Simon tenham criado uma muralha entre ele e a Zoey, quando eles sempre se deram tão bem… Inclusive bem demais, se vamos lembrar da primeira temporada. Achei um pouco chato que ela tenha pisado tanto em ovos com ele, e que o Simon tenha feito a ruivinha se sentir desconfortável com a amizade deles, que era tão pura e bela (às vezes cheia de fogo, mas isso ficou no passado… Eu acho). Por que ele faria isso com a Zoey, que nunca viu diferença entre eles? Poxa, o Simon vacilou nessa! E, sinceramente, eu não acho que esse tipo de atitude faça jus à personalidade que o personagem mostrou até agora. Ele sempre foi um querido com ela, teve uma ligação emocional muito forte com a Zoey, e é inconcebível que ele a estivesse quase tratando como inimiga neste episódio.



O Danny Michael Davis, como dono da SPRQ Point, não estava pedindo para a Zoey contar ao Simon que ele teria que retirar o que disse, ele estava ordenando! Então como o Simon poderia acusar a Zoey, a nossa querida Zoey, de qualquer coisa? Sério mesmo, acho que ele estava com tanta raiva do racismo, e das pessoas racistas, que ele acabou descontando em uma pessoa inocente, que literalmente queria ajudar ele da melhor forma possível. O tom dele, durante toda aquela conversa, foi muito agressivo, e não apenas de um cara que estava desabafando com um amiga. Nesse momento tive um pouco de ranço pelo Simon, confesso… Mas de novo, eu achei bastante incoerente que o cara que era tão apaixonado por nossa ruivinha fosse julgar mal ela. Erro de roteiro, não de personagem.


Nesse sentido, gostei muito mais da atitude do Tobin, que denunciou uma situação horrível, porém não descontou no amigo dele, o Leif, que sempre quis o melhor pra ele. Aliás, o Tobin… Cara, fazia tempo que a gente não ouvia ele cantar, e fazia tempo que não desenvolviam alguma parte mais profunda do personagem! Gosto do fato de trabalharem a psiqué desse cara piadista, que à primeira vista só parece estar interessado em brincadeiras o tempo inteiro. Gosto do fato de mostrarem que todos possuem um lado profundo, e às vezes a gente só não quer enxergar isto. Deus sabe o quanto julgamos mal este tipo de pessoa na vida real também, e Zoey’s Extraordinary Playlist esfregou isso na nossa cara neste episódio.


Achei demais a conversa que a Zoey teve com ele, e gostei mais ainda do fato que o Tobin saiu da cadeira do conforto e foi ajudar o Simon. É disso o que eu estou falando, união e amor! Ajuda, altruísmo e amizade, sem ranços ilógicos por pessoas que querem ajudar. O Tobin até pode ter sido um pouco agressivo em seu diálogo com a Zoey, mas foi porque ele estava perturbado com as situações que relatava, e não com a nossa ruivinha! Dava para ver que o conflito não era relacionado a ela… Toda aquela agressividade derivava do fato da conversa ser muito difícil pra ele, ao contrário do que o Simon demonstrou em suas palavras.


Enfim, a melhor parte do episódio definitivamente foi a exposição do Simon na mesa da diretoria, e apesar de saber que essas situações existem por aí, ainda é muito difícil acreditar em tal realidade. Eu tive a sorte de ter sido criada para não ver diferença entre as pessoas, para ter como melhor amiga durante minha infância uma garota negra, para chamá-la de irmã, até o momento em que nos separamos por questões da própria vida. Ela se mudou para Brasília, e então acabamos por perder contato. Tendo sido criada neste meio, vendo a vida da forma que eu via, eu não imaginei que outras pessoas pudessem ser diferentes, eu achava que racismo era coisa do passado. Queria mesmo que fosse, que todos pudessem confraternizar assim como eu e a Bruna fizemos por tanto tempo.


Somente na faculdade que eu ouvi o termo “racismo” como algo ainda presente na sociedade, e sinceramente? Eu não acreditei. Esse tipo de pensamento é tão arcaico e terrível que eu não imaginei que alguém pudesse tê-lo. Eu só quero dizer que, se você viveu uma experiência dessas, se alguém te humilhou de qualquer forma, eu realmente sinto muito, e desejo que isto nunca mais aconteça com você. Não quero que as situações que o Simon relatou se tornem reais, ou se repitam na realidade. Não quero que você se sinta segregado de nenhuma maneira. Você merece ser amado, como todo mundo! Você merece estudar e realizar os seus planos, merece chegar onde você deseja chegar, com a mesma disciplina que todos devem ter para alcançar grandes lugares. Você merece ter seus talentos e sua grande alma notados. Nunca vivi esta experiência, eu não a conheço, mas neste momento eu só posso falar por mim, e no que me tocar, vou sempre tratar vocês como merecem: com justiça.


Grande Simon, e grande Tobin, e grandes pessoas que relatam suas experiências, para que elas não se repitam! Vocês são heróis sim, e foi isso que a série quis trazer a nós. Falando em herói… Preciso fugir um pouco do assunto principal da série, para falar algo que está realmente me incomodando nestes últimos episódios: Danny Michael Davis. Cara, era tão melhor quando ele era apenas um personagem extra secundário, que não aparecia constantemente na série com suas piadas e comportamento caricato! Sério, eu não gosto do personagem, não gosto do seu humor e acho que ele acaba por atrapalhar muito da genialidade por trás da série. Por gentileza, roteiristas, façam ele se ausentar de Zoey’s Extraordinary Playlist o mais rápido o possível, pois sua presença na história atrapalha até a credibilidade da série inteira.


E enquanto o Danny Michael Davis estraga a série, sabe quem a abrilhanta? Mo, é claro! Cara, o que foi ele cantando No More Drama? Que incrível! Às vezes penso que o Alex Newell é o cara mais talentoso do mundo quando o assunto é cantoria. Ele melhorou cem por cento a versão original, e deu um banho em todo mundo! Por gentileza, será que poderíamos ter um número assim em cada episódio? É tudo o que eu preciso na minha vida!



É por isso que eu estou tão ansiosa para o próximo episódio… Cara, desde o começo da temporada o Mo e o Max estão trabalhando nessa ideia do restaurante, e finalmente vamos ter a grande estreia do lugar! Esse foi um sonho, um plano, e agora uma realidade dos personagens, que vai render muita cantoria do nosso querido Mo e do Max, que também mostra um talento incrível nas cenas musicais! Sério mesmo, eles são os melhores.


E aí, gostaram do episódio? O que acharam da atitude do Simon em relação à Zoey, e o que acharam do Tobin se mostrando um personagem incrível e complexo novamente? Comente aí abaixo o que você pensou sobre tudo isto, estou ansiosa para conversarmos! Enquanto isso, no entanto, deixo um beijo e um queijo para vocês, e uma vontade imensa de que possamos nos ver nas próximas resenhas. Até a próxima!

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