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Escrita

Conversar com espíritos era um hobby para Daniel Cross, um jovem e solitário estudante de Jornalismo com um passado perturbador. Mas o que ele não esperava era que esse dom fosse levá-lo para um rumo sem volta no dia em que cruzou o caminho de um culto obscuro de bruxas que realizava um ritual misterioso em uma certa mansão abandonada.

Agora, ele e seu novo colega de trabalho, Paul Verenge, buscam a verdade escondida por um manto de intrigas e eventos sobrenaturais manipulados por organizações ocultas cujas decisões repercutem por todo o mundo como conhecemos.

Numa corrida contra o tempo pela sobrevivência em meio a uma jornada de descoberta de um submundo sobrenatural como nunca antes visto, esta história irá atingir com calafrios o leitor com horror e sangue, mistério e magia, sonhos e morte.

E muita Escuridão.

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Sob A Escuridão 

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Gisele e Blackwell são os co-criadores deste projeto.

"No Escurinho do Cinema" surgiu da necessidade de expormos nossa própria visão sobre o mundo da sétima arte e divulgarmos obras de qualidade que podem passar despercebidas. Todos os membros da nossa equipe são completamente apaixonados por aquilo que consomem e escrevem e, para nós, isso é um ponto crucial para trazer textos de qualidade diretamente dos nossos corações cinéfilos! Confira alguns dos meus trabalhos:

NO ESCURINHO DO CINEMA

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Stênio é pobre, corno, pai relapso, passa por condições de trabalho abusivas e fala com os mortos. Sério, quem não se identifica com ao menos uma destas características simplesmente não chegou à vida adulta ainda. E, para piorar, Stênio ainda usa muito mal o dom que possui, mostrando que talvez boa parte do fracasso dele venha de si mesmo. Ainda assim, a responsabilidade que ele tem sobre os próprios erros atinge seus filhos, em especial Edson, que titubeia em direção ao crime, conduzido pela raiva e frustração que sente pela vida que foi escolhida para ele por seus pais: uma vida de pobreza, miséria e absoluta falta de dignidade, presentes não somente depois da revelação do caso de Odete com Jaime, mas desde o começo da trama, sendo esta mesma perspectiva a provável responsável pela decisão de Odete de trair Stênio em primeiro lugar...

Morto Não Fala - Resenha

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Adaptação literária brasileira produzida pela Netflix, “Bom Dia, Verônica” é o que nós, amantes do suspense, do terror e do drama policial, precisávamos e não sabíamos. Este é o ápice da ficção policial a nível global, podendo comparar-se até mesmo com a obra sueca de Stieg Larsson, a saga “Millenium” em termos de complexidade, verdade, emoção e enriquecimento de visão de mundo – em especial, o cruel mundo das mulheres vítimas de estupradores e agressores domésticos. Esta obra enriquece e conscientiza na mesma medida em que entretém e apaixona o espectador.

A série começa com o brutal suicídio de Marta, que, assim como outras dezenas de mulheres por dia, no nosso país, sofrem com o trauma do estupro e do abuso sexual e se veem desamparadas pela lei, sem voz, sem dignidade...

Bom Dia Verônica - Resenha

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Vivarium e a alegoria da família tradicional - Resenha

O bom terror é aquele que remete aos medos mais profundos do ser humano. E Vivarium é um ótimo exemplo de terror existencialista que toca no cerne do conjunto de medos que sobrevoa a ideia de uma família e uma vida perfeitas. Munido de uma série de simbolismos espetacularmente bem trabalhados, o longa assusta mais no que tange a realidade do que a ficção, especialmente depois que entendemos o real significado de todos os elementos metafóricos da obra.

 

“- Eles não podem fazer seus próprios ninhos?

- É assim que as coisas são.

- Não gosto de como as coisas são”...

Antologia: Contos Do Cão

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"Para nós do Mondo Cane, sempre foi motivo de orgulho sermos palco e apoiadores de diversos eventos culturais seja falando sobre cinema, literatura, quadrinhos, música… Acreditamos que uma mesa de bar e uma boa conversa sobre aquilo que amamos são uma combinação perfeita!

Por isso, é com muito carinho e orgulho que apresentamos esse projeto que traz alguns contos de nossos clientes e ainda ajuda a manter o bar!

Trata-se de uma campanha de financiamento coletivo contínuo do livro digital Mondo Cane: Contos do Cão. A campanha durará até o fim da quarentena, quando pudermos fazer o evento do lançamento do livro digital (e, quem sabe, algumas cópias físicas?). O livro traz a colaboração de onze de nossos clientes e amigos, são eles:

Duda Falcão

Melissa Barbosa

Irka Barrios

Kali de los Santos

H. F. Kowiak

Dré Santos

Danilo Correa

Gilmar Fernando Maieron

Ioannes Paulus Bohn Tessaro

Davide di Benedetto

Gabriela Rossa"

 

- Mondo Cane Bar

A página foi criada por mim juntamente com um grupo de escritores. O intuito era uma brincadeira: desafiar uns aos outros a escrever contos temáticos em uma espécie de roda literária. Este exercício deu prole a uma coleção de textos dos mais variados tipos e escritos pelas mais variadas pessoas, indo de prosa a poesia, de terror a romance. Confira alguns dos meus textos abaixo:

Contos Curtos

@ContosCurtosRS

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O perseguimos por três luas. Na quarta, ele finalmente parou. Deitou-se debaixo de uma pedra gigante em forma de arco para proteger-se da nevasca que se aproximava, voraz do pouco calor que sobrava na Terra o mamute parecia mais temeroso que nós diante daquilo que parecia ser o início do fim de tudo.

Éramos os últimos sete de nossa tribo. Os sete caçadores. Sete guerreiros. Sete pais e protetores fracassados de mulheres, idosos e crianças que sucumbiram ao frio e à fome sem fim. A tudo devorava aquele inverno, e isso incluía a nós mesmos, cujos estômagos afundavam por entre as costelas e cujas veias pulsantes eram o único sinal de calor e vida numa imensidão branca.

O vento sibilava e cortava nossos rostos enquanto esperávamos o anoitecer. Seguíamos o mamute na última esperança e no desespero que era viver sem mais nada além de um ao outro e algumas peles quentes. O mamute estava exausto, assim como nós....

O mentor ia na frente. Sombras e silhuetas cruzavam sorrateiramente pelos cantos dos olhos do jovem aprendiz à medida em que avançavam pela névoa úmida e quente do bosque. Onde e por quanto tempo estavam caminhando eram noções que a sua mente já não conseguia mais conceber. Poderiam estar caminhando por mais de um dia sem parar, ele não saberia a diferença. Não sentia dores ou peso nos ombros, entretanto. Algo na atmosfera trazia uma certa paz… Seria o cheiro de madeira velha e úmida das cascas das árvores ao seu redor, do musgo que crescia em cima das pedras por onde saltaram mais de uma vez os diminutos riachos ou das ervas que cresciam na trilha lamacenta e quase totalmente esquecida pela civilização? O canto dos pássaros e o farfalhar das árvores tornava seu silêncio um presente, embora a vontade de questionar fosse tão grande que seria capaz de retirar o lenço do rosto e encher os pulmões de água com o vapor do caminho que cruzavam.

Não era mais possível enxergar os feixes de luz cruzarem seu caminho por entre as árvores, os olhos do aprendiz reviravam e fechavam, implorando por descanso. E então, como se atendendo a uma prece, o mentor cessa o caminhar, virando-se um pouco em sinal de que esperava seu pupilo, que vinha logo atrás.

“Chegamos.”

O Templo

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Medo Do Escuro

O Mamute

Estou deitado. Não lembro a que horas me deitei, mas são três da manhã. Não consigo dormir, por mais que tente. Fecho os olhos e escuto apenas aquele terrível zumbido nos ouvidos e a respiração de meus pais através das finas paredes do meu quarto. Os olhos estão acostumados à escuridão e conseguem reparar em certos detalhes distorcidos pela noite. A pilha de roupas cima da cadeira do meu computador de repente vira um monstro, mantendo-me refém em minha cama. O quadro de frente para a cama não é mais o rosto de minha irmã, mas sim uma janela sinistra para o Inferno, com o Diabo olhando para mim com seu terrível sorriso. Sei que é minha imaginação, mas mesmo assim meu corpo hesita em se levantar. Tiro as cobertas e coloco os pés descalços no chão frio de madeira, sentindo uma leve brisa nos calcanhares e temendo ser puxado para baixo da cama por algo que não existe...

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