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Creepshow - S1E5

  • Foto do escritor: D. C. Blackwell
    D. C. Blackwell
  • 30 de out. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2021



Bem-vindos a mais uma resenha macabra!


        Eu sou D.C. Blackwell e trago mais uma análise sobre a série de horror que está enchendo nosso Outubro com recordações das revistas de terror “Old School”, sempre repletas de monstros e situações de tirar o fôlego!


        Tão perto do final desta temporada de seis episódios, me deparo com um episódio diferente de todos os que já vi até agora. Sob o tema "Mortos-vivos", os dois contos de hoje apelam para o horror gore, trazendo ao espectador o desconfortante som de carne humana sendo mastigada mesclado aos gritos das vítimas dos cadáveres ambulantes.


Night of The Paw

        Sua trama circunda o cliché dos três desejos que sempre dão errado. Entretanto, essa releitura do famigerado "cuidado com o que deseja", que tem origem no conto de Simbad das Mil e Uma Noites, não é necessariamente uma característica negativa. Todo escritor de literatura pop entende que para que a premissa de uma trama seja facilmente reconhecível e, assim, melhor aceita pelo público, pode requerer um ou dois bons clichés. Sabemos também que originalidade é uma questão de conhecimento prévio, visto que tudo nessa vida já foi inventado - que nos digam os amantes de Ficção Científica!


        Enfim, este conto enorme, de quase trinta e oito minutos, nos narra duas histórias que se cruzam através de flashbacks. Os destinos de ambos personagens centrais se conectam pela "Mão" enfeitiçada e se entrelaçam novamente em suas mortes, uma vez que esta é causada pelo mesmo motivo: o horror da solidão e a necessidade de trazer seus/suas amadxs de volta à vida para evitá-la. .

           É curioso como o velho, mesmo sabendo do trágico final que aguarda a quem utiliza a mão, convence a jovem a utilizá-la. Ao longo dessa trama o velho fala constantemente sobre destino. A mão foi enfeitiçada pelo faquir para provar que o destino pune a quem tenta burlá-lo. Seria realmente destino deles aquele fim trágico?


Times is Tough on Musky Holler

        Este conto é uma bagunça do início ao fim. Em menos de quinze minutos, somos expostos a uma trama gigantesca - que não parece, mas é sim, acredite - ambientada em um apocalipse zumbi não esclarecido e a criação de uma sociedade pós-apocalíptica. Não obstante, a trama vai além: ela conta uma espécie de "golpe de estado" e a transformação da cidade em um antro de estupro, repressão e mortes brutais que servem como entretenimento, e só então o conto começa seus eventos atuais de fato.


         Mas, veja bem, é uma proeza contar uma história tão complexa em tão pouco tempo. Conseguimos entender a personalidade dos mais de sete personagens presentes em cena, seus históricos e papéis naquela trama sem dificuldade. Ao diretor e roteirista: Parabéns, seus filhos da mãe engenhosos!


          Assistindo esse conto, me lembrei de Black Mirror e o episódio "Shut up and Dance" e senti falta de uma aproximação mais amigável aos personagens centrais, apenas para podermos odiá-los ainda mais e em total choque no final, como acontece no dito cujo. Em Times is Tough in Musky Holler, já sabemos desde o começo que eles são todos pesosas horríveis logo de cara. Humph. Sem graça...


Sobre o conjunto da obra? Gostei. Sim, gostei. Mas mantenho o episódio 2 como meu favorito. Quero ver se esse cenário muda na grande Season Finale!


Talvez faça até um ranking, quem sabe...



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