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Mansao Bly - Episódio 6 comentado

  • Foto do escritor: D. C. Blackwell
    D. C. Blackwell
  • 26 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Bem-vindos a mais um episódio de Casos De Família Na Mansão Bly!


O baque é grande, meus amigos... Quem diria que haveria talaricagem de alto nível na série? Pois é, e presenciamos algumas escolhas interessantes de roteiro e de representação de algumas coisas mais metafóricas, como o fantasma do alcoolismo de Henry Wingrave. Eu ainda não sei o que foi que não me agradou: Será que foi a atuação? Ou será que foi a ideia mesmo? Só sei que senti um pouco de vergonha alheia com as cenas dos Henries. Talvez seja porque houve uma mistura de elementos que não caem bem juntos, afinal, temos espíritos na série, e a ideia de termos outras “coisas” que só um ou outro personagem podem ver, como outras personalidades ou representações encarnadas de estados de espírito, como foi o caso, e isso meio que mexeu com as regras do jogo. Ou talvez eu simplesmente esteja ficando doido. O que acham?



Fica cada vez mais claro que todos os personagens – absolutamente todos! – apresentam um protagonismo bastante equilibrado. Eu gostei disso em parte, mas algo nesse método de roteiro deixou a desejar na hora de construir uma história linear. Não que seja imprescindível que a trama siga em ordem cronológica, claro que não, temos o longa Irreversível para provar o contrário, mas o fato de tomarmos cada episódio para adentrarmos na vida de cada personagem torna a trama mais lenta naturalmente. Eu gostaria que os passados dos personagens aparecessem mais engatilhados com a trama central, com mais dinamismo. Embora eu tenha amado conhecer na íntegra o pano de fundo da série, ainda se trata de apenas isso: um pano de fundo. O objetivo ainda é a trama central, o que está acontecendo agora, e o resto deve ser um apoio para que a trama e os personagens façam sentido. Quando os flashbacks têm mais tempo de tela que o enredo principal, e porque algo está sendo feito do jeito errado.



Entretanto, é incrível como cada novo episódio cria uma tensão no ar que é tão forte que nos últimos cinco minutos nos deixa pensando “é agora, no próximo episódio vai dar ruim geral”. Isso é muito bom e demonstra qualidade, ao menos no que diz respeito à estratégia de roteiro, que nos prende e atiça para que nos tentemos a assistir a série inteira em uma tacada só. Confesso que não foi por falta de vontade minha que isto não aconteceu por aqui...


No meio dos flashbacks e dos monólogos deprimidos existe uma história fortemente inspirada, quase ao ponto de chamar-se de adaptação, de A Volta Do Parafuso, livro de terror do século XVIII que marcou o gênero ao lado de Frankenstein e Dracula. E é nesta história que estou focado agora, pois sinto que ela se aproxima cada vez mais e, embora eu tenha dito isto mais de uma vez antes, acredito piamente que agora vai. Chegamos ao ápice da trama. Nossa protagonista sabe de tudo e deverá passar por duras provações no próximo episódio.

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