top of page
NoEDC.jpg

Mansão Bly - Episódio Final

  • Foto do escritor: D. C. Blackwell
    D. C. Blackwell
  • 16 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Acabou!


Entrei nessa achando que veria uma série assustadora, mais uma trama de mansão amaldiçoada de arrepiar a nuca e gelar o coração, mas acabei indo parar num drama/romance/suspense sobrenatural completamente diferente de tudo o que eu já tinha visto na vida.

Como eu já havia mencionado em outros episódios, esta série toca em alguns pontos muito interessantes, sendo alguns teles A) a maneira como eles trabalham o pós-terror, nos fazendo pensar no que há além do choque do sobrenatural, B) o uso do fantástico para expressar alegorias de situações e filosofias da vida real e do cotidiano e C) a incrível transição de uma história de terror para um drama, que transita novamente para o romance, construindo uma história rica que dá protagonismo e profundidade a todos os personagens presentes.



Sobre o final, foi o mais agridoce possível. Viver sabendo que tudo chega a um fim é uma condição humana que todos temos, mas no caso de Danielle e Viola isso foi intensificado. Mesmo que tenhamos a noção de que nossas vidas, nossos relacionamentos, nossa mente, tudo, têm prazo de validade, continuamos sem sermos capazes de controlar esse aspecto tão frágil que é o efeito do tempo. Tudo o que podemos fazer enquanto vivemos é aproveitar a vida e manter as memórias boas em nossos corações, e se tudo der errado, e quando as pessoas que amamos partirem e quando começarmos a perecer, só sobrarão estas mesmas memórias, como uma espécie de sobrevida nas mãos daquelas outras vidas que tocamos e por onde deixamos nosso legado.


Sobre a série como um todo, surpresa define. A experiência é algo único, especial, e deve ser recomendada a todo e qualquer indivíduo deste planeta.

Comments


  • Facebook ícone social
  • Instagram
  • Twitter ícone social

Agradecemos por se inscrever!

bottom of page