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What If...? - Episódio 6

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 25 de set. de 2021
  • 7 min de leitura


Salve, salve, galera! Para quem gosta de reviravoltas, traições, ação, emoção e muitas surpresas, o episódio 6 foi um prato completaço! Teve mais uma participação emocionante de Chadwick Boseman, a morte (again) de Tony Stark e uma vingança insana de Erik Killmonger.


Visualmente, o episódio trouxe muitos dos cenários de Wakanda que apareceram em Pantera Negra e da trilogia Homem de Ferro, principalmente em relação ao terceiro filme. Podemos notar um ambiente mais sombrio e com cores mais escuras, que dá o tom de todo o episódio.


A trilha sonora e a parte de efeitos de som do episódio merece elogios também, pois consegue dar um ótimo clima de imersão durante toda a trama, ampliando as sensações de tensão, suspense e de emoção. Só tenho elogios à área técnica do episódio e da série como um todo… estão dando show!


A premissa do episódio é bem direta e objetiva: e se Killmonger tivesse salvo Tony Stark no Afeganistão antes da explosão da bomba? Apesar de não ser uma resposta muito óbvia, o menos óbvio é imaginar todos os possíveis desdobramentos dessa pequena mudança.


De cara, você poderia imaginar que Tony Stark não teria se tornado o Homem de Ferro, uma vez que os destroços da bomba não teriam ficado perto de seu coração e ele não teria ido parar na caverna e inventado um reator ARC para evitar que os destroços o matassem, dando início à jornada que conhecemos do herói.


Porém, isso não seria obrigatoriamente um fato, uma vez que ele poderia ter desenvolvido essa tecnologia (ou alguma similar) e se tornado um herói da mesma forma. Contudo, a primeira resposta ainda é a mais aceita e é a que é utilizada no episódio, e a partir dela é que vários desdobramentos acontecem.


Diferente do que vimos em episódios anteriores, onde T’Challa tornou-se o Senhor das Estrelas em outra realidade, aqui ele ainda é o Pantera Negra, e o espírito de vingança de Killmonger pela morte de seu pai ainda permanece. O que nos pega de surpresa é em como ele é sangue frio, maquiavélico, estrategista e meticuloso em seu plano.


Se você pensava que Loki ou Natasha Romanoff eram os maiores trapaceiros do UCM, pode entregar o troféu para Killmonger, porque o cara é sinistro! Infelizmente, para contar sobre o quão maquiavélico e badass Killmonger é, sou forçado a revelar meio que o episódio inteiro a vocês… ou seja, SPOILERS do início ao fim da resenha. Se você ainda não viu, assista primeiro e depois continue a leitura… ou continue assim mesmo (por sua conta e risco).



Para começar, ele se infiltra na organização Dez Anéis (olha a ligação com Shang-Chi aí!) para obter informações privilegiadas da missão de captura de Tony Stark, depois resgata o bilionário antes da explosão da bomba e denuncia Obadiah Stane, COC das Indústrias Stark e que estava ligado diretamente com a organização criminosa para matar Tony.


Depois, vira amigo pessoal e parceiro de Tony, que o ajuda com o projeto da faculdade de Killmonger, sobre construção de drones de combate automatizados. Ele convence Tony a obter Vibranium e diz saber onde encontrar. Então, convence Stark a ir até Ulysses Klaw, famoso traficante de armas, que também envia o Coronel Rhodes na missão. Após, Killmonger mata o traficante e tira a vida do próprio Rhodes… mas não pára por aí não.



Após matar Ulysses e Rhodes, Killmonger ainda tira a vida do próprio T’Challa (WTH?!?) e rouba todo o Vibranium que estava estocado. Só que Stark é esperto, e com a ajuda de JARVIS, descobre os planos do novo “amigo”. Deu ruim para Killmonger? Só que não!


Ele mata Tony Stark após lutar contra um dos robôs construídos usando o Vibranium do colar que KIllmonger dá a Tony anteriormente e que ele usa na construção do drone. Tipo assim, sem dó nem piedade! Já não bastava ter morrido nas mãos de Thanos, agora essa morte? Confesso que fiquei com pena dele.


Mas, se você pensa que a vingança de Killmonger parou por aí, engana-se completamente… o cara é maluco pacas! Ele convence o General Ross a construir um exército de andróides para atacar Wakanda, alegando serem eles os responsáveis pela morte de Tony Stark. Com seu exército particular, vai até lá e inicia o ataque.


Acha que o plano acaba por aí? Ainda não. No maior estilo “agente duplo”, ele se infiltra em Wakanda e convence T’Chaka que é um amigo e que deseja lutar ao lado de Wakanda contra a invasão. Mas a única que não está convencida dessa “bondade” é nossa amada Shuri (aqui, em sua versão bem mais jovem mas não menos esperta).



Killmonger passa aquele “migué” no pessoal de Wakanda fazendo com que eles abram o escudo protetor e permitam que o exército de drones entrem… e depois reativa os drones novamente (pqp, o cara é sacana mesmo!)! Depois, ele até salva as vidas de Okoye e da mãe de T’Challa para conquistar a confiança de todos.


Resultado final da vingança? Ele recebe a erva-coração e se torna o novo Pantera Negra, assumindo o trono de Wakanda (muito provavelmente, matando o próprio T’Chaka depois) e dando início a seu reinado e concluindo sua vingança. Se você encontrar alguém mais FDP que Killmonger, por favor me apresente… porque eu desconheço!


Todo o episódio é intenso e cheio de reviravoltas, com destaques para alguns personagens. O primeiro deles é Pepper Potts, que não possui nenhum envolvimento amoroso com Tony Stark e atua mais como uma conselheira para ele. Infelizmente, Tony quase nunca dá ouvidos a ela e esse é um dos motivos que leva à morte de Tony… deveria ter ouvido ela antes, porque sempre desconfiou de Killmonger.



Outro personagem que merece destaque é Shuri. Em sua versão mais jovem, ela já mostrava muita maturidade, inteligência, perspicácia e esperteza, tanto que ela e Potts acabam se unindo no final para lutar contra Killmonger… mas isso fica para outro episódio, uma vez que o final termina totalmente em aberto.


Se tem Wakanda e Pantera Negra no episódio, obviamente não poderia faltar a presença do imortal Chadwick Boseman! Em mais um episódio que nos deixou emocionados, ele aparece e deixa mais aquela flechada em nossos corações, arrancando algumas lágrimas e trazendo enorme saudade de sua presença no UCM. Se tem um cara que vai fazer falta, esse alguém é o Chadwick e sua voz imponente, calma, doce e poderosa!


Sobre a dupla de protagonistas, pensa numa química que deu super certo! É uma pena que Killmonger tenha sido tão maléfico e matado Tony Stark… se não fosse isso, essa parceria teria dado mais que certo dentro do UCM. Até mesmo, acredito que Killmonger poderia ter feito parte da formação dos Vingadores tranquilamente… isso é, se é que essa formação teria existido mesmo.


Vamos falar sobre as referências do episódio. A primeira delas é em relação ao discurso dado por Tony Stark em Homem de Ferro, logo após voltar do cativeiro do Afeganistão. O episódio traz um discurso parecido, mas com efeito diverso: diferente do filme, no episódio ele informa que ampliará a produção de armas maiores e mais eficientes para proteger o mundo.


A segunda referência é em relação às provas apresentadas comprovando o envolvimento de Obadiah Stane com a organização Dez Anéis e na trama para a morte de Tony Stark. No filme, as provas são apresentadas por Pepper Potts e no episódio, pelo próprio Killmonger. As únicas diferenças das provas são o vídeo de renegociação enviado pela organização criminosa e as plantas para a construção da armadura do Monge de Ferro.


Outra referência é a respeito da não-promoção de Happy Hogan como chefe de segurança das Indústrias Stark, algo que acontece apenas no terceiro filme da franquia e que nem acontece no episódio, o que chateia até mesmo Pepper Potts.



Mais uma referência é sobre o uso do Vibranium na construção dos drones, quando Tony lembra das pesquisas de seu pai a respeito do metal, o mesmo usado na construção do escudo do Capitão América. Além disso, a tecnologia que Tony usa para decodificar o anel de Killmonger é a mesma usada no filme Homem de Ferro 2.


Um detalhe interessante é a relação entre Tony e Klaw, abordada no filme Vingadores: A Era de Ultron. No episódio, dá a entender que eles já tinham relações comerciais prévias, pois Tony parece ter maior facilidade de negociação com o traficante a respeito de obter o Vibranium. Vale notar que essa relação é tão conhecida que até mesmo Pepper Potts não gosta da ideia, já sabendo que ele não é muito confiável.


Ainda sobre Stark, outra referência é o uso da arma sônica por Killmonger para matar T’Challa. No primeiro filme da franquia, essa arma é usada por duas vezes: quando Stane rouba a armadura original de Tony Stark e quando ele arranca o mini-ARC do peito de Tony.


E ainda teve a questão dos drones desenvolvidos pelas Indústrias Stark, algo muito semelhante ao que acontece em Homem de Ferro 2, quando Justin Hammer e Ivan Vanko desenvolvem os robôs, com visual muito semelhante.


Uma explicação bem bacana que apareceu no episódio foi em relação às marcas no corpo de Killmonger. Eu sempre achava que eram pinturas de guerra, mas no episódio ele dá a explicação. Para cada pessoa que ele já matou, ele faz uma nova marca… e isso fica visível logo após ele matar Tony Stark.



Para finalizar, tivemos várias referências bem bacanas espalhadas pelo episódio: a presença da repórter Christine Everhart (que já apareceu no episódio do Doutor Estranho), o passado de Happy como boxeador (quando ele dá um soco em Stane o impedindo de fugir), o visual da armadura desenvolvida por Killmonger fazendo referência a animes (Mobile Suit Gundam Wing, de 1995) e o visual do próprio Killmonger, que parece muito com o do personagem Vegeta em Dragon Ball Z.


Resumo do episódio: mais uma chance de nos despedirmos do eterno Chadwick Boseman, além de um Killmonger para lá de insano, Tony Stark morrendo outra vez (já foram 4 até agora!), muita ação, emoção, tensão e adrenalina… e um final aberto e que sugere continuação nesta ou na próxima temporada.


Para finalizar, vale deixar a frase dita por Uatu, o Vigia ao final do episódio, que serve como inspiração e motivação para nós nesses tempos difíceis que estamos vivendo:

“Os heróis nunca desaparecem. Eles vivem para sempre, assim como aqueles que eles inspiram para continuar lutando”.

What If…? está chegando em sua reta final. Quais surpresas nos aguardam à frente? Quem será o grande vilão? Será que o tão esperado crossover só acontecerá no último episódio? Ultron aparecerá? Kang, O Conquistador ou Galactus darão as caras? E Mephisto, será que ele vem (brincadeira!)? Nos vemos no próximo episódio, pessoal!

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