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What If...? - Episódio 9 - Season Finale

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 7 de out. de 2021
  • 10 min de leitura


Salve salve, galera! O último episódio veio cheio de emoção, ação, adrenalina e muitas referências a Vingadores: Guerra Infinita, além de trazer algumas possibilidades muito interessantes para o futuro do UCM.


Em termos técnicos, um dos melhores episódios (novamente), com um show de cenários, efeitos, fotografia e cores. A parte de som também destacou bastante as cenas de luta, criando um bom clima de imersão para quem está assistindo.


Sobre a trama em si, a premissa é simples: e se o Vigia quebrasse seu juramento de não interferir no destino da humanidade? Muito embora ele não tenha aparecido com seu traje de batalha e lutado junto, ele fez mais ou menos o que o Doutor Estranho fez em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato.


Para quem não está com a memória fresca sobre a conclusão da Fase 3 do UCM, nosso Mago Supremo elaborou um plano pra lá de complexo e sinistro para derrotar Thanos com as Jóias do Infinito. Dessa vez, foi Uatu quem teve essa missão de elaborar o plano para vencer o Ultron Supremo com as Jóias do Infinito.


De início, preciso destacar um detalhe. Sabe por que o plano elaborado em Vormir para retirar a Manopla do Infinito de Thanos não deu certo? Peter Quill fez cagada. Aqui, como não teve ele para estragar tudo, o plano funcionou… quer dizer, mais ou menos. Conseguiram retirar e destruir a manopla e as jóias, mas esqueceram de um detalhe importantíssimo, que quase estragou tudo.



Sobre os personagens, a primeira interação interessante é entre a Viúva Negra e a Capitã Carter. Como as duas acabaram na mesma realidade, foram trabalhar para a S.H.I.E.L.D. e enfrentaram Batroc em uma das missões (que tem relação com a última cena da temporada).


Para começar a criação dos Guardiões do Multiverso, Uatu aparece para buscar a Capitã Carter bem no meio da missão. E ele fez isso com outros personagens da equipe, conseguindo dar uma conclusão a vários episódios que terminaram abertos… ponto positivo para a Marvel.


O segundo membro é o Senhor das Estrelas de T’Challa, que salva Peter Quill de ser assassinado (ou não) por Ego. Mais um episódio com final aberto que teve sua conclusão com a chegada do Vigia. Aliás, essa foi a última participação de Chadwick Boseman no UCM, uma vez que ele havia terminado todas as dublagens da série antes de falecer.


Certamente, Chadwick deixou seu nome na história do cinema e jamais será esquecido. Sua participação na série conseguiu dar a ele a justa e devida homenagem que ele merecia. Confesso que deu um nó na garganta a cada vez que escutava sua voz com o personagem… vai fazer muita falta.


O terceiro membro tem relação a um episódio excluído da série. Se você não sabe, o projeto original era para dez episódios, mas um deles acabou sendo excluído, que era justamente o episódio no qual Gamora perseguia Tony Stark, capturado em lugar de Hulk e criando uma armadura Hulkbuster com restos de materiais perdidos no espaço.


Se você lembrou de Thor: Ragnarok, não teve uma falsa lembrança, pois a ideia de Tony Stark ser capturado em lugar de Hulk em Sakkar seria uma variação do que aconteceu nesse mesmo filme. Minha única dúvida seria sobre os motivos para Gamora perseguir e tentar matar ele.


Quando Uatu chega para recrutar Gamora, nosso amado Tony Stark acha que a bagunça é com ele e leva um baita toco do Vigia… foi engraçado ver essa parte da cena. Outro ponto interessante foi ver Gamora com a armadura de seu pai Thanos, a mesma armadura (incluindo a espada) usada em Vingadores: Ultimato.


Outro personagem recrutado foi o Pantera Negra de Killmonger. Dando continuidade ao episódio dele, que também terminou em aberto, não deu tempo para Shuri e Pepper Potts capturarem ele em Wakanda, pois o Vigia o tirou de lá no último instante.


Para terminar a captura dos recrutados, o Thor baladeiro proporcionou o momento cômico do episódio… e não somente em sua captura, mas em vários momentos do episódio. Sinceramente, confesso que não curti muito essa versão, embora não seja tão inútil assim.


Com um time desses, quem comandaria a parada? Sim, ele mesmo, o Doutor Estranho Supremo! Na minha opinião, ele foi o melhor personagem da série inteira e um dos melhores já criados no UCM, incluindo todas as fases anteriores. Segundo rumores, há a possibilidade de alguns personagens da série virem para o universo dos filmes. Então, acho que já temos um fortíssimo candidato para uma dessas vagas!



A interação e sinergia dos membros da equipe é mais um ponto a ser destacado. Diferente dos filmes, não teve tanto estrelismo entre os heróis, o que trouxe um clima totalmente diferente à trama, até mesmo na luta contra o vilão. Inclusive, rolou até uma bebida para a equipe antes da peleia.


Sobre as lutas, foi uma mais insana que a outra! Foram alguns minutos praticamente sem respirar, com muita pancadaria e ação. Teve chuva de Mjolnir, sacolejo de escudos da Capitã Carter, disputa entre vilão e heróis para roubar a Jóia da Alma e várias magias insanas do Doutor Estranho.


Achou pouco? Teve mais… muito mais! Rolou chuva de zumbis pra cima do Ultron Supremo, Feiticeira Escarlate zumbi tocando o terror e uma versão gigante do vilão sendo abraçada por um polvo gigante que saiu de dentro do Doutor Estranho Supremo (lembra daquelas criaturas bizarras absorvidas pelo Mago Supremo?).


Por falar no Mago Supremo, a cena de Ultron Supremo usando o poder das jóias para explodir uma galáxia inteira teria acabado com o episódio se não fosse pelo Doutor Estranho Supremo. Além de reverter a explosão, ele engole toda a energia revertida (WTH!?!)! Sim, isso mesmo… ele engole a energia reversa do uso de seis Jóias do Infinito para a destruição de uma galáxia inteira!


Não à toa o Ultron Supremo fica puto da cara com ele quando se dá conta de que se matar o Doutor Estranho Supremo a luta acaba. Só que, para piorar a situação, ainda tinha uma flecha surpresa deixada por Clint Barton para Natasha Romanoff, que ela usa para matar o vilão. Será que deu certo? Vamos descobrir agora.

E qual seria essa flecha surpresa? Se você lembra do episódio 8, Natasha e Clint fazem upload da consciência de Arnim Zola para uma flecha USB, e após uma emboscada feita pelo Vigia e por alguns dos heróis, Natasha consegue disparar a flecha para cima do Ultron Supremo, que é infectado e a consciência de Zola acaba assumindo o controle da armadura.



Contudo, quando você pensa que acabou tudo bem, eis que temos mais uma surpresa. Lembra-se de que falei que o personagem mais inteligente do UCM era o Killmonger que apareceu na série? Pois bem… ele acaba absorvendo parte da armadura do Ultron Supremo e rouba as Jóias do Infinito! Só que não acaba por aí não… e é justamente quando temos a maior surpresa do episódio.


Sabe aquela frase “tudo o que está ruim pode piorar”? Se de um lado temos Killmonger com as jóias, do outro temos o Ultron Supremo com a consciência de Arnim Zola, ambos travando uma disputa épica pelas gemas! Cara, foi uma das cenas mais insanas da série, ainda mais por trazer uma referência dos quadrinhos (falaremos mais à frente sobre ela).


No final das contas, Doutor Estranho Supremo e o Vigia conseguem aprisionar eternamente Killmonger e Ultron em uma esfera de cristal muito parecida com a qual o Mago Supremo ficou isolado ao final de seu episódio. Aliás, ele tornou-se o guardião daquela nova esfera e recebeu a missão de impedir que os dois malucos saiam de lá… e começo a achar que isso possa ter alguma ligação com o Multiverso nos filmes do UCM… tem coisa aí.


Depois de muitos encontros e desencontros, chegadas e despedidas, os heróis acabam voltando às suas realidades, mas aí temos um detalhe interessante. Lembra-se do episódio no qual Hank Pym mata os Vingadores? Pois bem, Uatu decide enviar Natasha para a mesma realidade para que, além de ela não se sentir sozinha novamente, possa ajudar Nick Fury, Capitã Marvel e o Capitão América a derrotar Loki e seus exércitos.


E é nesse ponto que há uma mudança interessante: caso Natasha tivesse voltado à sua realidade, ela poderia ter o mesmo destino de Frank Castle (o Justiceiro) nas HQS. A partir da HQ Thanos #13 (novembro de 2017), na qual Thanos destrói todos os Vingadores e joga Hulk em um prédio, Frank é atingido e quase morre. Quando estava para bater as botas, eis que surge um tal Mephisto (sim, ele mesmo!) oferecendo um acordo.


Em troca de sua alma, concederia a Frank o poder máximo do Espírito de Vingança (te lembrou alguém?). Porém, como os acordos do capiroto sempre possuem entrelinhas em fontes minúsculas, Frank vai parar em um mundo pós-apocalíptico, anos após Thanos ter vencido a guerra. Assim, Frank torna-se o único ser vivo naquele mundo e vaga de um lado para outro, até encontrar Galactus e se tornar seu arauto.


Já pensou ter uma Natasha Romanoff transformada em Motoqueiro Fantasma sendo arauta do Galactus? E já imaginou se isso acontece no UCM? Aí, pode jogar a toalha porque é Game Over! Talvez seja por isso mesmo que o Vigia colocou ela em uma realidade na qual a Viúva Negra havia morrido e dar novamente àquela realidade sua heroína… garoto esperto esse Uatu!


Notou que nenhum episódio da série teve cenas pós-créditos? Bem, a saideira teve uma cena, sim! Contudo, antes de falar sobre ela, vamos às referências do episódio. A começar pelas batalhas, que reprisaram vários momentos de Vingadores: Guerra Infinita, sendo um deles a cena na qual os Vingadores aprisionam Thanos e tentam arrancar sua Manopla do Infinito.


Lá, não deu muito certo por causa de um certo Peter Quill, que foi o legítimo “mela-festa”. Aqui, o plano deu certo e Gamora chega a usar um dispositivo chamado Triturador do Infinito, provavelmente feito pelo anão Eitri em Nidavellir. Detalhe: no episódio, o anão está com os dois braços normais, diferente do que vimos em Vingadores: Guerra Infinita. Porém, como o triturador só pode destruir jóias do mundo de Gamora e as jóias usadas por Ultron são de outro mundo, o plano acaba indo por água abaixo.


A segunda referência é a primeira cena de Natasha no navio sequestrado por Batroc. A cena é a mesma de Capitão América: O Soldado Invernal. Além disso, Natasha acaba usando o escudo do Guardião Vermelho, o mesmo que ela encontra nos arquivos secretos da KGB no episódio anterior da série.


Duas referências que só quem foi muito esperto pegou são as da música “Viva Las Vegas”, que é usada por Thor como grito de guerra contra os exércitos de Ultron antes de ter sido recrutado por Uatu. A música foi composta para a trilha sonora do filme Amor a Toda Velocidade (1964), estrelado por Elvis Presley. Além disso, a cena de Uatu pegando Thor na mão faz referência à clássica cena de King Kong (1933), quando o gorila pega a personagem Ann (Fay Wray) da sua cama.



Lembra quando falei há pouco sobre a referência das HQs sobre Arnim Zola? Então, o visual do personagem aparecendo em uma tela na barriga do Ultron Supremo remete à HQ Captain America #208, criada por Jack Kirby em 1977, na qual o personagem é apresentado e consegue transferir sua consciência para um corpo robótico.


Em relação a Gamora e Tony Stark, a aparição deles na série seria feita em um episódio à parte chamado “E Se Tony Stark tivesse pousado em Sakkar?”, no qual teria sido mostrado Gamora perseguindo Tony Stark e em como ele teria criado sua versão da Hulkbuster com peças retiradas de naves espaciais. Além disso, poderia mostrar o destino de Thanos, uma vez que vemos Gamora com a armadura e a espada de seu pai.


Como já dissemos anteriormente, infelizmente essa foi a última aparição de Chadwick Boseman no UCM. Por sorte, ele havia conseguido terminar de gravar todas as suas falas na 1ª temporada, mas não teve tempo de gravar nenhum episódio da nova temporada. Além disso, um spin-off de sua versão alternativa como Senhor das Estrelas estava nos planos da Marvel mas, com a morte do ator, o projeto foi engavetado.


Não teve como não rolar aquela lágrima por ele no final da série. Provavelmente, a próxima e última homenagem ao ator será no filme Pantera Negra: Wakanda Forever, previsto para estrear em 7 de julho de 2022. Sinceramente, não veria problemas em ter outro ator dando continuidade ao papel no próximo filme, desde que seja feita alguma referência a Chadwick e ao legado deixado por ele.


Além disso, seria legal ter outro ator no papel com a filosofia de dar continuidade ao legado dele, e não a de simplesmente o substituir. Usando essa abordagem e trabalhando bem no roteiro, seria uma excelente homenagem ao nosso eterno T’Challa.


Para finalizar, tivemos uma cena pós-créditos. Nela, vemos a Capitã Carter voltar à mesma realidade que estava antes de ser recrutada por Uatu, lutando contra Batroc no navio. Quem chega para finalizar a luta é a Viúva Negra (será que é da mesma realidade???) e leva Peggy Carter até um contêiner. Dentro dele, o Esmagador Hidra que, segundo Natasha, tem alguém dentro.



A pergunta é: seria… Steve Rogers? Será que ele foi capturado pela H.Y.D.R.A. e usado como arma, mais ou menos da mesma forma que Bucky Barnes em Capitão América: O Soldado Invernal? Fica essa dúvida no ar. Possivelmente, teremos um episódio na nova temporada para explicar melhor isso.


Teoria doida que me surgiu agora: e se Steve Rogers for o novo Soldado Invernal e for um dos vilões iniciais de Sam Wilson em Capitão América 4? O filme já está confirmado, mas não foram revelados maiores detalhes sobre a trama. Seria interessante se isso aparecesse no filme. Marvel, me contrata que eu escrevo um roteiro no capricho para o filme!


Resumo do episódio (e da série como um todo): lutas insanas, cenas épicas, muitas surpresas e um final que deixa muitas portas abertas, mesmo com episódios tão curtos e com ritmo bem acelerado.



Amei o formato de animação para essa série, pois teve maior liberdade para trabalhar alguns personagens bem interessantes. É como se aquelas HQs que nós lemos na infância ganhassem vida na nossa frente. Minha única sugestão (e crítica construtiva) é a de fazerem episódios um pouco mais longos, tipo 40 minutos.


Acho que 10 minutos a mais por episódio daria para aprofundar melhor em alguns pontos-chave sem precisar encher linguiça por tanto tempo. Se souberem controlar o ritmo dos episódios e focarem apenas onde realmente precisam de maior profundidade, a 2ª temporada ficará tecnicamente ainda melhor.


O lado positivo da série é que conseguiram fechar as histórias dos episódios anteriores no último episódio… e fizeram isso de forma incrível, mesmo com pouco tempo de trama. Por outro lado, perderam a oportunidade de trazer a nossa Viúva Negra de volta à realidade principal do UCM com a série. Se alguém tinha alguma esperança de ver Natasha Romanoff (e a Scarlett Johansson) de volta ao UCM, acho que pode esquecer… agora, já era.


Meu único porém ao episódio é a ausência de cinco personagens muito importantes e que dariam um sabor ainda mais especial à trama. Cadê o Homem-Aranha, o Pantera Negra, a cabeça do Homem-Formiga com o Manto de Levitação, a Capitã Marvel e o Thanos Zumbi??? Se esses três tivessem entrado na treta, aí sim teria sido épico!


A 2ª temporada da série What If…? já foi confirmada mas ainda não tem previsão de lançamento. Acredito que só para 2023 ou, em alguma realidade paralela, no final de 2022. Até lá, bora especular, fazer teorias e se preparar para a próxima surtação. Ah, em novembro vem Hawkeye por aí… e acho que essa série vai surpreender todo mundo!

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