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What If...? - Episódio 7

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 25 de set. de 2021
  • 12 min de leitura


Salve, salve, galera! Diferente de todos os outros episódios, o sétimo episódio foi zueira total. Teve Thor baladeiro e agitador, Stonehenge destruída, casamento de Darcy com Howard, o Pato e Capitã Marvel sendo a mela-festa.


Pensa num episódio aleatório… e multiplica! O nível de zoação foi pra lá de inesperado, com tanta coisa doida acontecendo que não faz quase nenhum sentido. E se pararmos para analisar os acontecimentos desse episódio com os quadrinhos e os filmes do UCM, tem muita coisa que não tem lógica alguma.


Sobre a parte técnica do episódio, deu show também. Muitas cores, efeitos e luzes, passeando por vários locais turísticos e alguns que apareceram em filmes anteriores. Além disso, a trilha sonora deu o clima de festa que o episódio pedia. Mas nem a parte técnica é capaz de salvar o dia.


Inicialmente, a premissa é: o que aconteceria se Thor fosse filho único de Odin e Frigga? Se você lembra dos filmes, a presença de Loki faz com que Thor tenha um lado mais sério e até mais sombrio, pois apesar de ter amor ao “irmão”, sabe que confiar nele não é um bom negócio. A questão é: até que ponto ser filho único tiraria essa responsabilidade e transformaria Thor em um baladeiro famoso na galáxia?


É a partir desse questionamento que podemos mergulhar mais a fundo na trama que, aparentemente, não era para fazer nenhum sentido mesmo. A começar pela ausência mais sentida e que faz parte do núcleo principal do deus asgardiano: Erik Selvig. Cadê o cientista que não deu as caras no episódio?



Ausência mencionada, o episódio começa quando Odin, sem nenhuma explicação aparente, resolve entrar em seu sono profundo. Seria mais ou menos como acontece no filme Thor, não fosse pela ausência de um motivo óbvio para ele fazer isso. Então, Frigga decide tomar vinho com as “migas” e Thor resolve ir até Midgard (mais conhecida como Terra) e fazer aquela festa, passando até mesmo por Heimdal.


Aliás, o guardião da Bifrost não foi tão eficiente assim, diferente do que acontece nos filmes. E esse ponto é minha primeira crítica ao episódio. Não acredito que ele teria sido um cara tão descuidado assim, mesmo em outro universo… acho que o roteiro não foi feliz nessa escolha.


Outro ponto que não faz muita lógica se pensarmos mais a fundo é a presença de inúmeros personagens na mesma festa, sendo que é conhecido que vários deles têm altas tretas, guerras e inimizades entre si. Será que nesse universo do episódio tudo acabaria em festa mesmo e Thor seria tão influente assim a ponto de unir toda a galera em uma festa?


Só para se ter uma ideia: temos as presenças do Povo Dourado, ou Povo Soberano (conhecido como Sovereign) e sua líder Ayesha, que apareceu nas cenas pós-créditos de Guardiões da Galáxia Vol. 2 (aliás, cadê o Adam Warlock???), asgardianos (obviamente), Skrulls (que vieram do espaço por conta dos trajes), Valquiria ao lado de Drax, Nébula, Rocket Raccoon, Mantis, os Saqueadores ao lado do Yondu e Lady Sif.


E tem mais gente nessa festa: a galera de Sakkar em peso, Korg, Meek, Skurge, Topázio, Grão-Mestre, Howard, o Pato e até mesmo Surtur (sim, o vilão de Thor: Ragnarok!)! Ah… não esqueci dos Gigantes de Gelo e de seu membro mais ilustre: o próprio Loki!



Agora, você deve estar coçando a cabeça e se perguntando: por que toda essa galera aleatória estava fazendo festa ali? Para tentar desvendar essa bagunça, hora de teorizar. Aparentemente, o ponto Nexus do episódio é quando Odin resolve simplesmente devolver o bebê Loki para Laufey, seu pai original. Mas… será que para por aí mesmo ou tem mais coisa?


Com Loki vivendo junto dos Gigantes de Gelo, ele teria se tornado amado por todo o seu povo e até mesmo bem visto pelos próprios asgardianos. E é aí que vem a incoerência: mas os asgardianos não são inimigos do povo do gelo? Sim, mas a devolução do bebê Loki por Odin a Laufey poderia ter sido um ato diplomático e que teria, além de evitar a guerra entre os povos, consolidado a união deles.


E isso vai ao encontro da forma como a amizade entre Loki e Thor é retratada no episódio, cum um zoando o outro bem de boas. Apesar de não ser nada sequer parecido com o que vimos nos filmes ou que consta nas HQs, pode ser uma possibilidade. E devo dizer que a relação dos dois no episódio ficou muito bacana, apesar da aleatoriedade.


Detalhe interessante é que Loki, não sendo criado em Asgard e não tendo aprendido magia com Frigga, não é capaz de fazer os truques que estamos acostumados a ver, tornando o personagem muito mais gente boa e sem aquela raiva e amargura no coração, pois nunca precisaria ficar tentando ter a atenção, amor e carinho das pessoas, uma vez que ele teria tudo isso junto aos Gigantes de Gelo. Com isso, nada do que conhecemos dentro do UCM teria acontecido, pois Loki jamais teria se tornado um cara mau e trabalhado para Thanos.


Levando em conta esse detalhe e que a Valquíria também estava presente na festa, será que Hela já está morta? Sendo irmã de Thor, ela não deveria estar presente na festa, uai? Outra inconsistência (ou ponto aleatório) que até agora não me convenceu… a não ser que ela tenha sido morta pelo próprio Odin por conta de uma certa Jóia do Infinito (como assim???).


Mais um ponto maluco é a presença do Grão-Mestre como convidado, e não como anfitrião. Normalmente acostumado a ser o centro das atenções, o personagem apareceu apenas como convidado e curtindo a festa de Thor, interagindo com o pessoal e sem criar confusão ou sem querer ser o astro principal do rolê.


Entre outras ausências sentidas no agito, uma delas foi a do Senhor das Estrelas, figurinha carimbada nas festas pelo universo. Afinal, por que diabos ele não estava ali? Será que nessa linha temporal ele jamais teria surgido? Essa foi outra explicação que ficou faltando, além de Groot, que também não apareceu ao lado de seu inseparável amigo Rocket… explica isso, Marvel.


Lembra quando falei sobre a ausência de Erik no episódio? Se você lembra do primeiro filme de Thor, ele está junto de Darcy e Jane Foster ao detectarem uma anomalia vinda do espaço. Aqui, apenas as duas estão rastreando essa anomalia e Jane acaba batendo os olhos no deus asgardiano. E o próprio clima de azaração e paquera de Thor pra cima dela é bem mais direto e divertido.



Rolou até uma cena no estilo Se Beber Não Case, onde Jane, Thor e uma galera acaba indo parar em uma suíte de luxo de um hotel, com direito a Fendral dormindo com ratinhos (ou hamsters, sei lá que bicho era aquele) e Rocket Raccoon pra lá de bêbado. Quem resolve aparecer por lá e descobrir o que está havendo é Maria Hill, à frente da S.H.I.E.L.D. e ao lado de (pasmem) Brock Rumlow, o Ossos Cruzados do UCM (WHT!?!).


Aí você pode estar se perguntando: e cadê o Nick Fury? Simples, internado em um hospital após ser atropelado por Korg quando ele tentou dar um tchibum em um chafariz durante a festa! Quando eu falei que o episódio foi aleatório, não estava brincando não… aconteceu muita coisa maluca por lá!



Quer mais um exemplo? Teve até o casamento de Darcy com Howard, o Pato celebrado por ninguém mais ninguém menos que o próprio Elvis Presley, em um dos momentos mais loucos do episódio (ele até faz uma piadinha mais à frente chamando ela de senhora Pato). E cadê o Jimmy para dar o toco nesse pato? Darcy e Jimmy já é nosso casal oficial de shipp desde WandaVision… nada de invasores pra melar nosso casal favorito, não (por mais que eu goste de Howard também)!


Para conter o nosso anfitrião maluco, quem poderia resolver a parada? Maria Hill decide chamar a Capitã Marvel através de um pager, o mesmo que ela deu SOMENTE a Nick Fury. E porque eu destaquei a palavra SOMENTE? Simples, ela deu apenas UM pager e SÓ para Nick Fury. Então, como ela tinha um na sede da S.H.I.E.L.D.? A não ser que o próprio Nick Fury tenha deixado com ela, o que acho improvável… mais uma explicação que a Marvel ficou devendo.


E aí temos uma das lutas mais esperadas pelos fãs desde Vingadores: Ultimato. Capitã Marvel sai na porrada com Thor em uma luta incrível (aliás, o ponto alto do episódio). E não pensem que a Marvel poupou exageros na luta… a cada soco que ela dava no deus asgardiano, os dois iam parar em países diferentes, é mole?



Luta vai e luta vem e a pancadaria come solta. Embora Thor tenha acertado ela várias vezes com seu Mjolnir, ela suporta bem os golpes e até absorve a energia que ele dispara com o martelo, bem de boas. Ao final da briga, Thor acaba imobilizando Capitã Marvel deixando o martelo em cima dela.


E aí fica outra dúvida: se Odin não lançou o feitiço para tornar Thor indigno de segurar o Mjolnir, por que a Capitã Marvel não conseguiu levantar também o martelo e continuar com a briga? Sendo ela o ser mais poderoso do UCM (o que foi confirmado pelo próprio Kevin Feige), será que o martelo só poderia ser portado e usado por asgardianos? Mas e o Capitão América, então? Outro ponto falho do roteiro, na minha opinião.


Devo dizer que não curti muito toda a zoação envolvendo a Capitã Marvel no episódio, tanto em meio à festa e com Thor (ela foi até chamada de “mela-festa”) quanto na S.H.I.E.L.D. durante as interações com Maria, Darcy e Jane, principalmente em relação à Darcy, que estava piadista demais (outra opinião pessoal).


Sobre o relacionamento de Jane Foster e Thor, deu pra perceber que ela gosta dele, tanto que quando Maria Hill decide disparar ogivas nucleares contra Thor e Capitã Marvel, ela decide entrar em contato com Heimdal e Frigga (outra coisa bizarra isso). O plano dá certo e ela consegue fazer com que Heimdal a leve até Frigga e ela resolve ajudar a jovem a acabar com a festinha de Thor.


O mais louco disso é que Thor consegue dar uma de esperto e driblar a desconfiança da própria mãe com um papo de “intercâmbio cultural” na Terra. Depois, acaba usando seus poderes de deus para convencer a galera da festa a lhe ajudar a organizar tudo. E quando eu digo reorganizar tudo é porque a zona foi colossal mesmo.


Vários pontos turísticos depredados foram recuperados, incluindo a Estátua da Liberdade, que teve um braço arrancado por Surtur enquanto ele tentava xavecar a estátua (pensa em um rolê aleatório e bizarro!), o Stonehenge, destruído por Thor durante a luta dele contra a Capitã Marvel e até a Torre de Pisa. Sério, confesso que achei muita bizarrice em apenas um episódio.


Ao final, com tudo já consertado, rola uma simulação do tal intercâmbio cultural no qual Thor passa aquele 171 no capricho pra cima de sua mãe, contando inclusive com a ajuda da Capitã Marvel (a cada coisa que eu lembro e coloco na resenha, minha cabeça fica balançando inconformada).


Quando tudo parecia que terminaria bem e até rolou um encontro marcado entre Thor e Jane, eis que até a comemoração do Vigia é interrompida por um convidado não esperado ao final da festa, mas que pretende chegar agitando as coisas. Porém, vamos às referências antes disso.


A primeira delas é a caneca de cerveja mágica carregada por Thor durante a festa, que se enchia sozinha. Essa caneca apareceu nos filmes Doutor Estranho e Thor: Ragnarok, na interação entre o deus asgardiano e o Mago supremo no Sanctum Santorum. Aqui, a diferença é que ela já era mágica e nos filmes, Stephen Strange faz um feitiço para tornar ela mágica.



A segunda referência é em relação ao visual de Loki como Gigante de Gelo. Se você lembra, o episódio 2 de Loki tem uma cena dentro da TVA na qual o deus da trapaça vê algumas de suas variantes em holograma… e uma delas é justamente a dele como um Gigante de Gelo.


Aqui, não é bem uma referência em si, mas algo que ficou muito bem inserido na trama. Ao conversarem sobre magia e ciência, Thor e Jane Foster acabam fazendo tatuagens justamente desses dois tópicos, com ela tatuando o Mjolnir com a palavra “magia” e ele um microscópio com a palavra “ciência”. Tirando a parte da tatuagem, a conversa entre eles faz referência à conversa entre os dois no filme Thor.


Uma referência engraçada é quando Thor diz que Jane encontrou uma “lebre fofa dormindo” no quarto do hotel, referindo-se a Rocket Raccoon. No filme Vingadores: Guerra Infinita, Thor faz praticamente o mesmo tipo de comentário, chamando Rocket de lebre,o que deixa o guaxinim irritado.


Outra referência foi sobre a questão da falta de sorriso da Capitã Marvel e da própria atriz Brie Larson. No filme Capitã Marvel, quando ela interage com um motoqueiro que diz que ela deveria sorrir mais, ela rouba a moto do cara. Aqui no episódio, quem tem essa infeliz idéia é o próprio Thor, que recebe um soco épico dela.


Cabe destacar que em 2018, a atriz recebeu várias críticas e comentários machistas na internet justamente sobre o fato de ela ser tão séria. Fala sério, galera… que problema tem nisso??? Para mim, ela é uma baita atriz (inclusive, ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 2016 pela belíssima atuação no filme Room) e ficou perfeita no papel de Capitã Marvel.


E para quem acha que ela não sabe sorrir, vou deixar uma foto dela sorrindo, só de indignação minha sobre esses comentários hipócritas, machistas e escrotos da internet… peço desculpas pelo desabafo pessoal e sei que não tem nada a ver com o episódio, mas essa foto merece aparecer aqui!



Desabafo feito e de volta ao episódio, uma referência que aparece rapidamente é a Manopla do Infinito com quatro das seis jóias nela. Aparentemente, parece que faltam as jóias do Tempo e do Espaço, justamente as duas que estariam na Terra. Contudo, não dá para ter certeza disso e nem sabemos se é a manopla verdadeira ou uma falsa.


]E não foram referências somente aos filmes do UCM que apareceram... teve até referências ao filme Top Gun: Ases Indomáveis. Goose é o nome do gato flerken da Capitã Marvel dentro do UCM e o nome de um dos amigos de Maverick no filme. Nos quadrinhos, o flerken é chamado Chewie, referência ao amigo de Han Solo na franquia Star Wars.


Para finalizar, teve até referência para quem curte rock dos anos 80/90. Quando a Capitã Marvel vê Thor pela primeira vez no episódio, chama ele de Whitesnake, referência à icônica banda e ao seu vocalista, David Coverdale. Solta o som nessa cena, porque ficou bacana!


Agora, a cereja do bolo foi o final do episódio, que quase me fez jogar a pipoca do baldinho e voltar umas três vezes à cena. Quando tudo parecia se encaminhar para um final feliz e até mesmo Uatu estava contente do desfecho, teve de interromper seu raciocínio porque havia comemorado cedo demais.


De um portal que se abre, um exército de robôs aparece e à frente deles, uma versão maligna do Ultron… e com as seis Jóias do Infinito em sua armadura (nada de manopla aqui). O mais assustador não é o fato de ser o Ultron… é que quando o visor da armadura se abre, surge o rosto do Visão (como é que é?!?)!



Confesso que quando o visor abriu eu travei e gelei pensando que era o… Galactus!? Sabe aquele personagem que você não espera ver? Então.. por um momento pensei que era ele e tive de voltar umas três vezes até que meu coração se acalmasse. Que sacanagem é essa com a gente, Marvel?!?


O visual ficou muuuuuito parecido com o do Galactus, embora não fosse da tradicional cor roxa e aparentemente bem menor, mas não menos imponente e assustador. De onde ele veio e como ele conseguiu as seis jóias, provavelmente isso será assunto para os dois últimos episódios da série… mas podemos teorizar desde já.


Não acredito que esse UltraVisão (vamos chamá-lo assim) seja da mesma linha temporal desse Thor do episódio, pois os Vingadores aparentemente nunca existiram, o que pode significar que nem mesmo o Ultron foi criado pelo Tony Stark.


Uma possibilidade interessante é ele ser de outra realidade na qual tenha derrotado os Vingadores e ido atrás das outras jóias. Quem sabe, tenha até mesmo roubado as jóias que Thanos possuía quando ele invadiu a Terra. Mas há um pequeno problema: e sobre a Jóia da Alma? Aí pode entrar a Hela na jogada.


Talvez, Odin tenha sacrificado a própria filha para obter a jóia, o que explicaria a ausência dela na festinha de Thor. Aí, Thanos poderia ter ido até Asgard e obtido a jóia quando estava na busca das outras gemas. Com isso, ele pode ter invadido a Terra da realidade de Ultron que, após já ter sido fundido com Visão e derrotado os Vingadores, teria conseguido matar Thanos e obter todas as Jóias do Infinito.


Como poder pouco é bobagem, o UltraVisão pode ter começado a fazer uma jornada pelo Multiverso para eliminar outros opositores e obter maior poder, chegando até a realidade do Thor Festeiro do episódio…. e isso pode dar o motivo para Uatu interferir e ajudar na criação dos Guardiões do Multiverso.


O que achei do episódio: muito humor, piadas, zueira, várias coisas sem sentido e possivelmente o surgimento do grande vilão da primeira temporada. Apesar de ser declaradamente um episódio cômico, achei que exageraram na dose do humor e erraram no fato de jogar muitos personagens antagônicos ao mesmo tempo sem uma explicação lógica.


Porém, as presenças de Loki como Gigante de Gelo e do UltraVisão conseguiram salvar a honra do episódio. Menção honrosa também para a Capitã Marvel e para Howard, o Pato, que roubou a cena e merecia até uma série no Disney+.


Agora, com a chegada do provável grande vilão, temos apenas mais dois episódios e muita coisa para ser encaixada, explicada e esclarecida, além da própria formação dos Guardiões do Universo e do surgimento do UltraVisão. Só digo uma coisa: se o vilão fosse realmente o Galactus (óbvio que não é, galera), eu já estaria rouco (e louco) de tanto gritar por aqui, porque seria a maior surpresa da história do UCM até agora. Não faz isso comigo, Marvel… ou faz logo de uma vez e traz o Devorador de Mundos pro UCM!

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